Como é fácil levantar uma
bandeira, desrespeitar a lei e sair jogando pedras nas instituições que regem a
vida em sociedade. Como é fácil fechar os olhos e emitir opiniões sem analisar
cada lado de uma questão. E mais difícil ainda é ser coerente com a realidade
do país.
Enganos fazem parte da
personalidade humana cristalizada no mundo das formas, dos valores materiais,
dos desejos e baixas emoções. Libertar-se e cultivar uma mente construtiva,
seguir o caminho do meio, parece uma tarefa impossível para pessoas que se
negam a dar ouvidos à experiência, à razão e ao bom senso.
Há pessoas incapazes de usar a
inteligência de forma construtiva; em suas manifestações preferem agredir com
atos e questionamentos absurdos, quando não voltam às costas ostensivamente na
atitude do não me interessa, não vi, não sei... – consideram-se acima de leis,
convenções e normas sociais de boa convivência. Formam grupos de vândalos
apoiados no tal estado laico, que só conhecem o ‘venha a nós’ e só enxergam o
próprio umbigo. É a prática dos participantes das manifestações violentas de vândalos
a serviço da desordem destes dias em São Paulo, e outras capitais., sem
esquecer o MST e as invasões indígenas que vem se multiplicando.
Passeatas de protestos promovidos por esses
manifestantes patrocinados por partidos políticos (PSTU, PCdoB, PSOL) e ONGs
promovendo a depredação do patrimônio público é uma agressão à sociedade e um desrespeito
aos direitos dos cidadãos.
O que defendem? – legalização
da maconha; causa gay; aborto; passe livre, desapropriação de terras produtivas.
A negociação é na base da chantagem pura e simples. Não há acordo se não
atender aos absurdos que defendem. São minorias cujo comportamento irracional
só pode ser vistos como excrescência social, e que devem ser coibidas em seus
atos para o bem da coletividade.
O momento é preocupante. Mais
de 40 propriedades rurais foram invadidas por índios no Mato Grosso com
destruição de tudo; militantes defensores de um transporte público melhor e
mais barato destroem ônibus e depredam estações de metrô, picham a cidade,
interrompem o transito em áreas vitais da cidade de São Paulo prejudicando
milhares de cidadãos, agridem e enfrentam representantes da lei e da ordem com
pedras, paus, coquetéis molotov, etc., e, ainda exigem do poder público que
aceitem suas imposições sob pena de voltarem a atacar e fazer baderna. As favelas
‘pacificadas’ continuam em pé de guerra com traficantes dando ordens e enfrentando
a policia. E por aí vai. Violência que
não acaba mais.
Falam em rever a lei da anistia... Talvez o
caminho seja esse. Mas não como eles querem. Mas para manter fora de ação os
que não entenderam o que foi a anistia, e não sabem o que é Democracia, ignoram
as leis e só promovem a desordem. Os militantes que ora estão radicalizando,
certamente fazem parte do projeto anunciado para este ano pelo senhor Gilberto
Carvalho de que ‘o bicho vai pegar’. Foi convocado para dar explicações ao
Congresso. É bom mesmo que o bom senso de quem ainda não perdeu o equilíbrio restabeleça
a ordem e a lei. O Ministro da Justiça e os demais poderes não podem cruzar os
braços. Já disse – 1964 não precisa se repetir; mas não custa lembrar que os
sintomas de hoje não são muito diferentes do que eram na época. O caminho do meio
e do equilíbrio ainda está em aberto...