Com
foguetes ou sem eles o mês começou agitado.
Os evangélicos e cristãos em
Brasília –
70 mil manifestantes compareceram na 4ª. Feira passada à Brasília (DF) para
dizer o que pensam sobre decisões políticas que vão contra a vida, a liberdade
de expressão, repudiar a corrupção e omissão das autoridades. Os jornais que
trombeteiam sobre marchas da maconha, dos gays, e comissões da verdade, nada
disseram. O Estado pode ser laico. A imprensa não pode ser omissa e parcial. Dois
mil anos de cristianismo ensinando respeito não podem ser postos na lata do
lixo por uma minoria que quer subverter a ordem. Drogas, prostituição, aborto,
desvios sexuais, etc. não são condutas condizentes com a vida humana.
Bolsas x bolsas x bolsas... Somos o país que inventou a forma
de resolver qualquer assunto com um agrado chamado ‘bolsa’. Não bastasse a
bolsa família que serve para tudo, inclusive comprar votos, agora com o
conflito indígena já falam em bolsa índio – como se já não recebessem cestas básicas
e bolsa família -, e, agora a bolsa estupro (!) – será que entendi direito?
Pluralidade Política – direito Constitucional. No
Brasil é uma piada. Os partidos políticos uma vez constituídos se juntam em
conchavos em nome da governabilidade... Tudo muito democrático e pouco
republicano. Vejam vocês. O presidente do Congresso (Renan Calheiros – PMDB –
Al) viajou para Portugal; o vice (André Vargas – PT – PR) que o substituiu
desengavetou um projeto cujo conteúdo é
da competência CNJ, e num zás traz promulgou a Emenda Constitucional que criou
novos tribunais regionais – tudo de forma inconstitucional (sic).
Novo Ministro – Barroso – STJ – foi sabatinado
no Senado. Sem meias palavras disse que o STJ foi muito duro com os
mensaleiros. Isso significa que teremos uma prorrogação do julgamento, uma
espécie de revisão das decisões já tomadas?
Quando sentenças
e decisões judiciais que devem ser
cumpridas, estão sendo revogadas conforme sopram os ventos, tudo é
possível.
Os 12 Corintianos – presos, sem provas, pela morte
de um torcedor na Bolívia começam a ser libertados, segundo o que ouvi dizer,
por falta de prova e também graças a uma ordem da Organização Interamericana
dos Direitos Humanos.
Ainda os conflitos de terras ‘indígenas’– Como pode o governo da República Federativa – Brasil - permitir
que um órgão como a FUNAI se sobreponha aos interesses da coletividade? O
individualismo egoísta e irresponsável de minorias, ONGs e interessados em
grilar terras produtivas não podem ficar ditando as regras. Os povos indígenas eram seminômades, não
tinham terras; a cada dez anos aproximadamente mudavam conforme os interesses e
necessidades do grupo. As terras que já foram demarcadas – mais de um
milhão de km2 (!) correspondem a 12% do território. Esses protestos e conflitos
interessam a quem?
Vandalismo estudantil/popular: - é moda protestar. Protestos se
espalham pelas capitais contra os reajustes de tarifas do transporte coletivo. Há
muitos modos de protestar. Que tal usar a alternativa da alternativa, por
exemplo, usar o ‘taxi-sola’, ou o ‘pé-dois’ como se dizia lá nos anos 50/60. Naquela
época em que não havia ônibus nem metrô, todos faziam longas caminhadas para ir
à escola, trabalhar, se divertir... A custo zero, além de fazer bem à saúde.