A atitude desrespeitosa de lideranças indígenas, dos
tais movimentos sociais, do MST e aproveitadores da omissão do governo, o
desrespeito frontal da lei e das decisões judiciais, está ultrapassando de
muito os limites do tão propalado estado democrático de direito.
Nossa Constituição, em seu Artigo 1º. – DOS PRINCÍPIOS
FUNDAMENTAIS destaca: I – Soberania; II – Cidadania; III – Dignidade da pessoa
humana; IV – os valores sociais do trabalho e livre iniciativa. Os atuais
militantes ideológicos contrariam todos esses itens quando, reivindicando a
expropriação de terras produtivas destroem, agridem, afrontam a lei e as
instituições que ficam desmoralizadas, pois não há uma voz no governo atual com
autoridade para coibir os abusos. O que estamos acompanhando pela imprensa e
informações de pessoas que estão vivendo o problema é estarrecedor. As minorias
agora é que determinam a agenda.
O vasto território nacional tem espaço para todos
viverem de forma produtiva e respeitosa – sejam índios, ou produtores rurais,
sejam quilombolas, e até os que dizem querer um pedaço de terra para trabalhar –
MST - os sem terra, que, até hoje, só tem contribuído para a desestabilização
da vida no campo. Querer desocupar áreas produtivas com o pretexto de
preservar, pois seriam terras indígenas no passado, é um discurso de ongueiros oportunistas
que adotaram tribos, mas na verdade estão interessados em interferir e
prejudicar o desenvolvimento do país. Vejam o que ocorreu em Roraima. Todos
foram prejudicados: arrozeiros e índios.
Estamos em pleno século XXI. Basta de cultivar
coitadinhos para exibir aos patrocinadores da causa indigenista e
ambientalistas de araque, que vivem a custa de quem trabalha e produz. Invasões
e luta armada com índio que já nem sabe mais qual é o significado do cocar, e
que nem sobreviveriam se tivessem que cultivar a terra pra valer, demonstra que
são massa de manobra útil a grupos que nada tem a ver com os interesses da
Nação brasileira. A atitude dos representantes do governo responsáveis pela
ordem e pelo cumprimento da Lei, ao se omitir e contrariar as ordens judiciais
suspendendo o cumprimento do que a Justiça determinou, está avalizando o
desrespeito pela ordem; a persistir essa atitude, corremos o risco de que a
anarquia se estabeleça no país. Índio não é criança. Não é porque não tem barba,
característica física que o distingue dos outros povos, é que vai ficar
eternamente considerado um incapaz e dependente.
Para onde caminhamos? - A história que culminou com a
intervenção das Forças Armadas em 1964 não precisa se repetir. Ainda é tempo de
reverter a situação. Ontem ouvimos um comentário no Jornal da TV Cultura onde
se levantou até a hipótese de que o Brasil também venha a passar por uma ‘primavera’ no estilo do que ocorreu
nos países do norte da África. Não quero nem pensar no assunto.
Todos são brasileiros perante a Lei em vigor. A Lei
para ser respeitada. Ordens judiciais são para serem cumpridas.
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COCAR - O cocar do pajé é o símbolo que o distinguia na
tribo; era aquele que tinha o dom da clarividência e a capacidade de se
comunicar com o grande Espírito. O cocar é uma espécie de coroa ao redor do
chakra coronário que fica no alto da cabeça; ele indica que seu portador é um
detentor do conhecimento que os demais não tem. Esses conhecimentos estão se
perdendo. Não creio que seja só culpa da civilização e do contato com o branco.