quarta-feira, 19 de junho de 2013

JÁ TEMOS NOSSOS ‘INDIGNADOS’? – AINDA NÃO!


Desde as ‘diretas já’ que o povo não tem ido às ruas em protesto ou reivindicação e defesa de seus direitos. Movimentos pacíficos e grandiosos como os promovidos por igrejas evangélicas, por exemplo tem sido ignoradas pela imprensa. Não deixam de ser manifestações da sociedade em busca da preservação do valores éticos, morais, familiares e contra o estado geral de corrupção, impunidade e  falta de respeito aos direitos à vida, segurança dos cidadãos, entre outras coisas próprias à uma vida digna. São atos de indignação!
As passeatas do momento ainda não têm um caráter bem definido. Enquanto a população apóia um basta à corrupção, à impunidade e à incompetência administrativa  que impera no governo federal, os movimentos que têm saído às ruas das grandes cidades só têm provocado mal estar à população e prejuízos ao patrimônio publico. Os verdadeiros problemas que estão sob a capa da propaganda enganosa de que tudo vai as mil maravilhas começam a extrapolar. O descontentamento inclui as incertezas dos rumos econômicos e a inflação que já atinge a muitos que, até agora, estavam no embalo do tudo ‘vai bem no melhor dos mundos’...
Uma visão fria do que está acontecendo nas passeatas até o momento só mostraram que há descontentamento e focos diferentes. É como um despertar para os inúmeros problemas que se tem acumulado pela incompetência administrativa de governos divorciados do povo.
Nas caminhadas coletivas promovidas por grupos de ativistas politizados, a presença de manifestações   reivindicatórias, protestos cívicos de diferentes classes de manifestantes se misturaram cada um tendendo para um tema, dos muitos que incomodam a nação brasileira: corrupção, descaso com saúde e educação, violência.
Resumo: - O movimento não é Pacífico. Quem fecha ruas em pleno dia de trabalho (!)  e tolhe a liberdade dos cidadãos está cometendo crime; os manifestantes deveriam saber que há trabalhadores de verdade neste país (sic).  Quem depreda o patrimônio público e privado, também não pode ser classificado como pacifista. Quem agride a imprensa que até agora só tem apoiado os movimentos, não é pacifista. PM é violenta com quem se comporta com violência.
A imagem do dia: -  Sarney saindo pelos fundos devidamente acompanhado de seguranças enquanto a multidão se concentrava na frente do Congresso. E os demais representantes do povo?
A Presidenta foi às pressas a São Paulo encontrar-se com seu mestre-guru-lula tratar do assunto ‘manifestações populares’ – havia um marqueteiro na reunião. Lá vem propaganda enganosa!
Para encerrar, quero lembrar que existe uma legislação sobre o uso da Bandeira Nacional. Tenho visto atos que contrariam o respeito devido ao símbolo da Pátria.
Resumo do resumo: Não é uma primavera brasileira; estamos no outono, tempo de descarte do que se tornou obsoleto. Não temos um movimento de verdadeiros indignados. Os que  impõem e não negociam são ‘berrinches’ que não aprenderam a ouvir um NÃO. E, se depender do comportamento dos políticos que acenam com reduções de centavos nas tarifas dos transportes enquanto verbas bilionárias que patrocinam obras faraônicas escoam pelo ralo da má administração pública a procissão vai continuar...

Em tempo: As praças sempre foram o local de encontro. No passado havia a Ágora praças nas antigas cidades gregas onde ocorriam as Assembléias populares. Cabe ao governo regulamentar o assunto e impedir a repetição dos absurdos cometidos. Cidade não é território livre!