Desde as ‘diretas já’ que o
povo não tem ido às ruas em protesto ou reivindicação e defesa de seus
direitos. Movimentos pacíficos e grandiosos como os promovidos por igrejas
evangélicas, por exemplo tem sido ignoradas pela imprensa. Não deixam de ser
manifestações da sociedade em busca da preservação do valores éticos, morais,
familiares e contra o estado geral de corrupção, impunidade e falta de respeito aos direitos à vida,
segurança dos cidadãos, entre outras coisas próprias à uma vida digna. São atos
de indignação!
As passeatas do momento ainda
não têm um caráter bem definido. Enquanto a população apóia um basta à corrupção,
à impunidade e à incompetência administrativa
que impera no governo federal, os movimentos que têm saído às ruas das
grandes cidades só têm provocado mal estar à população e prejuízos ao
patrimônio publico. Os verdadeiros problemas que estão sob a capa da propaganda
enganosa de que tudo vai as mil maravilhas começam a extrapolar. O
descontentamento inclui as incertezas dos rumos econômicos e a inflação que já
atinge a muitos que, até agora, estavam no embalo do tudo ‘vai bem no melhor
dos mundos’...
Uma visão fria do que está
acontecendo nas passeatas até o momento só mostraram que há descontentamento e
focos diferentes. É como um despertar para os inúmeros problemas que se tem
acumulado pela incompetência administrativa de governos divorciados do povo.
Nas caminhadas coletivas
promovidas por grupos de ativistas politizados, a presença de
manifestações reivindicatórias,
protestos cívicos de diferentes classes de manifestantes se misturaram cada um
tendendo para um tema, dos muitos que incomodam a nação brasileira: corrupção, descaso
com saúde e educação, violência.
Resumo: - O
movimento não é Pacífico. Quem fecha ruas em pleno dia de trabalho (!) e tolhe a liberdade dos cidadãos está
cometendo crime; os manifestantes deveriam saber que há trabalhadores de
verdade neste país (sic). Quem depreda o
patrimônio público e privado, também não pode ser classificado como pacifista. Quem
agride a imprensa que até agora só tem apoiado os movimentos, não é pacifista. PM
é violenta com quem se comporta com violência.
A
imagem do dia: -
Sarney saindo pelos fundos devidamente acompanhado de seguranças enquanto
a multidão se concentrava na frente do Congresso. E os demais representantes do
povo?
A Presidenta foi às pressas a
São Paulo encontrar-se com seu mestre-guru-lula tratar do assunto ‘manifestações
populares’ – havia um marqueteiro na reunião. Lá vem propaganda enganosa!
Para encerrar, quero lembrar
que existe uma legislação sobre o uso da Bandeira Nacional. Tenho visto atos
que contrariam o respeito devido ao símbolo da Pátria.
Resumo
do resumo: Não é uma primavera brasileira; estamos no outono, tempo de
descarte do que se tornou obsoleto. Não temos um movimento de verdadeiros
indignados. Os que impõem e não negociam
são ‘berrinches’ que não aprenderam a ouvir um NÃO. E, se depender do
comportamento dos políticos que acenam com reduções de centavos nas tarifas dos
transportes enquanto verbas bilionárias que patrocinam obras faraônicas escoam
pelo ralo da má administração pública a procissão vai continuar...
Em tempo: As
praças sempre foram o local de encontro. No passado havia a Ágora praças nas
antigas cidades gregas onde ocorriam as Assembléias populares. Cabe ao governo regulamentar
o assunto e impedir a repetição dos absurdos cometidos. Cidade não é território
livre!