quinta-feira, 20 de junho de 2013

‘É PRECISO FAZER ALGO’ - O BRASIL COMEÇOU A ACORDAR.


É preciso fazer algo! – é o que todos sentem. Mas ainda não sabem o que fazer, nem como. Por ora o que se tem visto é grupos de ativistas, acompanhados por uma população desorientada, onde cada um está expondo seu ponto de desconforto em relação ao que está acontecendo no país há anos: corrupção, impunidade, precariedade dos serviços, saúde sucateada, educação uma calamidade, violência, etc. Nota-se um misto de indignação e desejo de participar, de reivindicar por mudanças de rumos. A ‘nova democracia’ como está sendo chamada por alguns, na verdade é o caos se instalando. Acenam com reformas políticas. Aí mora o perigo.
A turma do passe livre teve ontem uma vitória de pirro, com o recuo dos governos no aumento das passagens. Tudo tem um custo. Para eles, que tem verbas para continuar fazendo seus movimentos e, portanto não precisam se preocupar com preço de transporte coletivo foi uma vitória, mas não uma conquista para a sociedade; esta é que vai pagar o preço.
Quantos brasileiros se auto-exilaram no exterior por falta de oportunidades no país? Quando o então presidente Lula começou a inaugurar Universidades prometendo exportar inteligências, ele se  esqueceu que não basta discurso. Como fundador do partido dos trabalhadores deveria saber que com trabalho sério, diário, persistente, metódico do dia a dia  é que se obtêm resultados concretos. Pressupõe-se que ele e todos os filiados do partido trabalhista saibam que trabalhador é aquele que trabalha. Dez anos depois do partido dos trabalhadores no poder, falta mão de obra qualificada, promovem bolsas de estudo em universidades no exterior, falam em importar médicos. Falam em trazer 6 mil médicos cubanos para trabalhar nas periferias dos grandes centros... Serão médicos ou doutrinadores a serviço da internacional comunista? Uma juventude carente de um modelo – tipo pai herói, ou herói nacional – órfã de famílias vivas é terreno fértil para a doutrinação onde o estado laico já marca posições: legalização da maconha, aborto, criminalização de tudo o que contrarie a agenda deles. As bandeiras dos ativistas, mesmo que aparentemente estejam sendo repelidas pela população (84% dos participantes nas manifestações disseram não terem motivação política) são bem claras e não vão parar com a agitação. Faz parte de sua ‘profissão’. Para isso são bem pagos.

O Brasil é primeira página nos jornais do mundo que acreditava que o país paraíso continuaria deitado eternamente em berço esplendido e que assim deveria ficar para ser usufruindo pelas gerações do futuro. A surpresa com que alguns periodistas se manifestaram no exterior perguntando - porque agora o Brasil? – está tendo sua resposta. O Brasil começou a acordar. Falta ainda um rumo, mas as coisas vão mudar.  O recado está dado. E não serão vitórias de pirro de ativistas minoritário ou os grupos de vândalos a destruir o patrimônio público que vão impedir que a Lei e a ordem predomine.