A
chegada dos médicos cubanos ao Brasil impressionou pela sua postura e discurso;
vestidos de jalecos brancos, com bandeirolas nas mãos e caminhando decididos
como quem vai à guerra, se apresentaram como pessoas desprendidas, altruístas
que vinham fazer o trabalho que os médicos brasileiros se recusam a fazer. O
governo brasileiro também adotou uma postura de quem tem a chave na mão para a
solução dos inúmeros problemas da saúde no país. E, pagará R$320 milhões dos cofres
do governo (SUS)– pela mão de obra importada como uma ‘mercadoria’ exportável,
negociável entre governos. Porém os
municípios é que vão arcar com os custos da presença dos desprendidos
trabalhadores enviados por Cuba.
Segundo
informações essa mão de obra já vinha sendo preparada lá na ilha, há mais de um
ano, para atender ao programa de
importação de médicos pelo Brasil!
No
mundo moderno onde tudo tem um preço, a contratação de Médicos cubanos para
trabalhar no Brasil nas condições citadas, expõe uma velha chaga da humanidade.
A história está repleta de exemplos de povos que ao serem derrotados eram
transformados em escravos e servidores. Muitos deles, por seu saber, sua
condição de autoridade dentro do grupo a que pertenciam, eram elevados a
mentores de quem os havia vencido.
A
‘importação’ de médicos cubanos será um tipo diferente de escravidão, porém, sem
direito a alforria.
Estará sendo inaugurada uma nova forma de relações de
comércio e de trabalho num estilo de governo mundial onde o ser humano é apenas
mais uma mercadoria?
Trabalho Escravo: -
Recapitulando:
1- até agora o discurso do governo em alto e bom som falava da dívida
para com os países e povos da África vitimas da escravidão. Estes, ao menos, em
muitos casos conseguiam fugir, outros compravam sua liberdade (alforria), e
houve leis que aos poucos lhes foram devolvendo a liberdade – Lei do Ventre
Livre, Lei do Sexagenário, finalmente a
‘Lei Áurea’. 2- no início do governo Lula, quando inaugurou uma Universidade no Nordeste, ele
disse que iria‘exportar inteligências’(sic). A universidade não saiu do papel e
o governo encontrou uma fórmula para implantar no país o sistema mercantilista
moderno através da importação de médicos cubanos.
Todo
o movimento em defesa dos direitos humanos. Do direito de ir e vir, exercer uma
profissão livremente e, principalmente, ter o direito a decidir sobre seu
próprio destino e de sua família começa a ruir. A falácia do discurso praticado
pelos Lulas da vida demonstra a quem se curvam eles – aos ditadores que não
reconhecem sequer o direito de pensar diferente do que pensa e dita o
‘comandante’. Cuba é uma ilha dividida. De um lado está a tenebrosa prisão de
Guantánamo; do outro, ali bem ao lado, a imensa prisão a céu aberto onde
milhares de pessoas que não conseguiram fugir estão prisioneiras de um regime
que, ao que parece, resolveu experimentar a resistência humana à dominação. Os
longos discursos do velho caudilho Fidel já não acontecem mais. A doutrinação
funcionou como uma lavagem cerebral ao longo de mais de cinquenta anos.
Falou-se em uma abertura. Redundou em uma artimanha para atrair capital para a
ilha. É isso que representarão os médicos, a nova mercadoria de exportação x importação de
alto valor comercial. E o Brasil compra e paga. Ontem já falavam em importar
professores...