terça-feira, 6 de agosto de 2013

LIVRE ARBÍTRIO – O MAIOR PRIVILÉGIO E O MAIOR PERIGO PARA O SER HUMANO


“A sabedoria de Deus brinca todos os dias sobre a redondeza da Terra”. (Salomão)

O livre arbítrio coloca o homem numa bifurcação positiva – negativa. Constitui-se no maior privilégio e no seu maior perigo. Ninguém é obrigado por Deus a ser bom ou o impede de ser mau. O uso ou abuso do livre arbítrio é de exclusiva responsabilidade do ser humano por todo o bem ou todo o mal que vier a praticar.
A sociedade está organizada dentro de normas éticas e morais para que o equilibrio seja respeitado e que todos os cidadãos tenham seus direitos assegurados.
As leis cósmicas, no entanto, têm caráter ascensional. O que é bom deve tornar-se melhor para atingir o ótimo. Por outro lado, o mau que se recusa a tornar-se bom, se tornará pior, até baixar ao nível de péssimo; e este péssimo acaba no zero da extinção.  Quem não progride, regredi, e a regressão acaba no nadir da morte eterna, assim como a evolução para o bem culmina no zênite da vida eterna. ‘Quem não se realiza se desrealiza. Não existe sentimentalismo piegas na lei cósmica - Deus’. (H. Rohden).
‘Quando o homem fala – Deus se cala’.
‘Quando o homem pensa – Deus se dispensa’.
‘Quando o homem deseja algo – Deus se eclipsa’.
O livre arbítrio não é um jogo para ser praticado de forma irresponsável. O que dá valor ou desvalor a um ato de livre escolha é a atitude interna criada pelo livre arbítrio do homem. A essa atitude interna que pode ser boa ou má se dá o nome de livre arbítrio. Está  incutido na consciência os valores do que é certo ou errado; daí a responsabilidade de cada um em relação às suas escolhas. Através da prática da meditação simples, ao esvaziar a mente de todos os desejos, pensamentos e falação, é que o individuo promove sua ascensão a pontos mais elevados, criando os créditos do bem viver, bem pensar, bem agir.
O grande erro através dos tempos é a prática da filosofia do homem tentar eliminar os maus e fazer sobreviver os bons. É uma prática adotada que a primeira vista parece boa, porém ambos têm os mesmos direitos de agir livremente. A correção dos rumos está na educação. E cabe ao Educador mostrar o caminho e facilitar ao individuo a compreensão. O livre arbítrio de cada um é imprevisível; os resultados podem ser muitos, apesar de todo o ensinamento recebido. A capacidade do educador em transferir por indução a energia boa, positiva, é que vai influenciar o educando na escolha do caminho correto. Os Mestres deixaram normas que servem de setas. Segui-las não é fácil. Exemplos não faltam. No momento a figura do papa Francisco que contagiou multidões no JMJ é um belo exemplo do tipo de Educador que o mundo necessita. O caminho do entendimento e da aceitação do lado bom, positivo, da liberdade com responsabilidade é longo.
Cada um é responsável por si e pelos resultados do uso do livre arbítrio.
-‘ Do mundo dos fatos não conduz nenhum caminho ao mundo dos valores, porque estes vêm de outra região’. (Einstein