Faltam médicos? Sobram doentes? Ou é tudo resultado de má gestão governamental? O que está acontecendo?
Criou-se uma cultura da doença, do doente, do profissional da saúde, e do tratamento médico que alimenta uma gigantesca cadeia mercantilista de planos de saúde, de laboratórios, de hospitais que funcionam como empresas, e de especializações que retalham o paciente sendo que cada profissional cuida de um detalhe, etc.
Juntando a ignorância popular mais a falta de vontade política em resolver problemas simples, assistimos a um desfile de milhares de doentes portadores de algum distúrbio de origem alimentar agravados pelas tensões emocionais cultivadas por um apelo midiático da ‘falta de atendimento’ médico hospitalar. Filas se formam nas portas de hospitais e as imagens de ambulâncias sucateadas e abandonadas acabam sugestionando as pessoas e gerando panico e sensação de tragédia. E, para incrementar um pouco mais o quadro, temos a morbidez da divulgação de estatísticas sobre o avanço de doenças graves alimentando a neurose do ‘será que esta dor que estou sentindo é por conta da tal doença’? – e toca correr, marcar consultas, ou direto para a fila de hospital. Quem conhece um pouco de psicologia sabe do poder da sugestão. E os problemas se tornam reais. A confusão e o caos não acontecem por acaso.
Junte-se a tudo isso maus hábitos alimentares. Muitas doenças são derivadas de problemas alimentares, como a má alimentação e os abusos alimentares (comer com os olhos), e da falta de higiene (física, mental e psicológica). O auto-envenenamento alimentar é uma constante, pois o organismo não conseguindo assimilar os alimentos corretamente, terá que eliminar os excessos e as toxinas que vão se acumulando no organismo e causando entupimentos de toda espécie. As consequências são as dores, o mal estar, os avcs, as irritações, e tudo o mais que um organismo não podendo suportar acaba por levar ao hospital milhares de pessoas que se comportam como zumbis. Já vimos muitos casos de pessoas desenganadas pela medicina oficial se curarem com a simples mudança dos hábitos alimentares que permitiram ao organismo se regenerar. Verdadeiros milagres!
Alimentação correta e Boa digestão dependem de:
- Qualidade: pouca quantidade de fritura/gordura;
- Porção certa: há a ‘ração certa’ de acordo com a etapa vivida (crescimento, trabalho, conservação) e depende da idade e das atividades desenvolvidas por cada um. Levantar da mesa antes de estar completamente satisfeito – ou seja, deixar um pequeno espaço vazio no estomago, onde, digamos, caberia mais uma colherada de comida.
– Bom humor: alegria e bom humor à mesa estimulam o nervo vago ou pneumogástrico, cuja zona de influencia se estende a todos os órgão digestivos; com isso o suco gástrico e a saliva vão ativar o fígado e o pâncreas, facilitando a digestão. Resultado será maior assimilação, melhor nutrição e melhor aproveitamento dos alimentos.
-Boa mastigação – alimento bem mastigado, alimento bem digerido – daí a importância de uma boa dentição.
-Intervalo regular entre as refeições – as glândulas secretoras dos sucos digestivos necessitam de um tempo para descanso um estomago fatigado prejudica o funcionamento normal do processo orgânico e provoca dispepsia;
- Repouso entre um esforço físico e a alimentação – para normalizar o fluxo sanguíneo ajustando a circulação. Uma pequena caminhada ou atividades leves ajudam a relaxar.
- Distância entre o jantar e dormir – a sabedoria popular diz : -‘almoce e deite (la siesta) e jante e ande’... à noite a digestão deve estar completa para que o repouso também seja para o estomago.
- Banho após as refeições – influi na circulação sanguínea o que pode alterar a função digestiva.
- Sabor – os alimentos devem ser: agradáveis ao paladar, à vista e ao olfato.
‘Não morra pela boca...’ Os antigos já sabiam que:
- “O homem não morre; ele se mata”. (Sêneca – filósofo romano).
- “Os banquetes romanos selaram provavelmente os destinos do império”. (Hoelzel – Alguns fatores na determinação Nutricional da História).
- “Os alimentos excessivamente condimentados, o abuso do açúcar, consumo de frituras, sucos de carnes, excessos no comer, intervalos insuficientes entre as refeições, são um tipo de alimentação capaz de arruinar a digestão de um avestruz”. (Prof. A. Balbach).