Todos os seres
humanos têm manias. O objetivo visa obter resultados palpáveis. Uns desejam
resultados materiais, dinheiro, propriedades, bens de consumo, etc.; outros se
esforçam em obter resultados de caráter social, mental ou emocional como
aplausos, reconhecimento, gratidão... – culminando em títulos honoríficos,
placas comemorativas, diplomas. Há os altamente egoístas que nada esperam deste
mundo material, mas trabalham com a certeza de uma recompensa em outro mundo –
esses negociam com Deus uma felicidade pós morte, além de outras coisas como obter
saúde, por exemplo, abstendo-se de alguns determinados alimentos e guloseimas.
Fazer dietas é uma
mania generalizada visando não só a saúde, mas também a aparência física. Esse tipo
de pessoa já usou restrições dietéticas como sendo salvadoras e infalíveis. Nem
sempre o são e há uma variedade de opções. Vejamos algumas:
- Há os fanáticos crudívoros que defendem o uso de todos
os alimentos crus, pois os cozidos provocam a ‘perda de vida’ do alimento. A
verdade é que um alimento cozido, assado ou frito tem acentuado seu sabor e,
naturalmente, aumentam a glutonaria,
além de aumentar o poder das toxinas contidas nos alimentos. Consumo de carnes
cruas, por exemplo, (dieta do Dr. Atkins)- é indicada pelos seus defensores
como ótima para combater até obesidade; essa dieta condena o uso de açucares,
amidos, glicoses, etc., que naturalmente, não sendo ingeridos, o corpo não terá
que processar (farinhas, grãos, cereais, raízes, legumes, tubérculos,
refrigerantes...).
- Já os vegetarianos são anti-carnívoros e
usam argumentos místicos, filosóficos e
até sentimentais para justificar o seu uso, libertando assim o corpo das
toxinas de origem animal.
- Temos os cerealistas e granívoros defensores do ‘pão nosso’, do ‘arroz divino’, do ‘milho
dos deuses’. Na verdade este hábito de consumo pela maioria dos povos está
relacionado com a rapidez de produção e interesses comerciais. Como há o choque
da fermentação entre massas e sucos, especialmente os cítricos, os usuários são
contra o consumo das frutas em geral.
- Os frugívoros – fanáticos por frutas - têm
que observar que os frutos, que também são sementes comestíveis, trazem em sua
constituição, envolvendo o germe vital reprodutor, armadilhas de defesa natural
para garantir sua sobrevivência e propagação: são os taninos, os ácidos graxos
e aminados, cianetos de potássio e até estricnina.
- Do onivorismo - comer de tudo com
moderação, aos radicalismos das monodietas
(só frutas, só carnes, só sucos, etc.)
- a única dieta que conhecemos e que segundo o médico paulista (Dr. Luiz H. B. Telles) que testou por vários
anos seguidos com seus clientes (mais de 20.000 fichas) foi a dieta racêmica. Ela consta
exclusivamente de frutas gosto de mel (glicose-frutose) e além de água, mel, ar
puro e Luz Solar.
O organismo humano
tem seu limite de tolerância no processo de assimilação-eliminação. O que
ultrapassa esse limite de tolerância gera dependência, intoxicação, doenças
degenerativas e consequente morte. Na verdade todas as dietas têm um lado
positivo e até curam doenças, mas não pelo que a pessoa passou a consumir, mas
principalmente pelo que deixou de usar. Ex. cura da diabete com o uso do chuchu
se deu porque a pessoa deixou de usar sacarose e reduziu o consumo de outros
alimentos numa espécie de meio jejum.
As mudanças são
possíveis. Sem radicalismos e com uma programação inteligente que consiga isolar
a pessoa do mundo tão apelativo ao consumismo onde se come pelos olhos. Na
dúvida, Pão e Água não fazem mal a ninguém...