sábado, 17 de agosto de 2013

A MANIA DAS DIETAS – SERÁ QUE ELAS CURAM OU O QUE CURA É A ABSTENÇÃO DOS ALIMENTOS QUE DEIXAMOS DE USAR?


Todos os seres humanos têm manias. O objetivo visa obter resultados palpáveis. Uns desejam resultados materiais, dinheiro, propriedades, bens de consumo, etc.; outros se esforçam em obter resultados de caráter social, mental ou emocional como aplausos, reconhecimento, gratidão... – culminando em títulos honoríficos, placas comemorativas, diplomas. Há os altamente egoístas que nada esperam deste mundo material, mas trabalham com a certeza de uma recompensa em outro mundo – esses negociam com Deus uma felicidade pós morte, além de outras coisas como obter saúde, por exemplo, abstendo-se de alguns determinados alimentos e guloseimas.
Fazer dietas é uma mania generalizada visando não só a saúde, mas também a aparência física. Esse tipo de pessoa já usou restrições dietéticas como sendo salvadoras e infalíveis. Nem sempre o são e há uma variedade de opções. Vejamos algumas:
- Há os fanáticos crudívoros que defendem o uso de todos os alimentos crus, pois os cozidos provocam a ‘perda de vida’ do alimento. A verdade é que um alimento cozido, assado ou frito tem acentuado seu sabor e, naturalmente, aumentam  a glutonaria, além de aumentar o poder das toxinas contidas nos alimentos. Consumo de carnes cruas, por exemplo, (dieta do Dr. Atkins)- é indicada pelos seus defensores como ótima para combater até obesidade; essa dieta condena o uso de açucares, amidos, glicoses, etc., que naturalmente, não sendo ingeridos, o corpo não terá que processar (farinhas, grãos, cereais, raízes, legumes, tubérculos, refrigerantes...).
- Já os vegetarianos são anti-carnívoros e usam  argumentos místicos, filosóficos e até sentimentais para justificar o seu uso, libertando assim o corpo das toxinas de origem animal.
- Temos os cerealistas e granívoros defensores do ‘pão nosso’, do ‘arroz divino’, do ‘milho dos deuses’. Na verdade este hábito de consumo pela maioria dos povos está relacionado com a rapidez de produção e interesses comerciais. Como há o choque da fermentação entre massas e sucos, especialmente os cítricos, os usuários são contra o consumo das frutas em geral.
- Os frugívoros – fanáticos por frutas - têm que observar que os frutos, que também são sementes comestíveis, trazem em sua constituição, envolvendo o germe vital reprodutor, armadilhas de defesa natural para garantir sua sobrevivência e propagação: são os taninos, os ácidos graxos e aminados, cianetos de potássio e até estricnina.
- Do onivorismo - comer de tudo com moderação, aos radicalismos das monodietas (só frutas, só carnes, só sucos, etc.) - a única dieta que conhecemos e que segundo o médico paulista  (Dr. Luiz H. B. Telles) que testou por vários anos seguidos com seus clientes (mais de 20.000 fichas) foi a dieta racêmica. Ela consta exclusivamente de frutas gosto de mel (glicose-frutose) e além de água, mel, ar puro e Luz Solar.

O organismo humano tem seu limite de tolerância no processo de assimilação-eliminação. O que ultrapassa esse limite de tolerância gera dependência, intoxicação, doenças degenerativas e consequente morte. Na verdade todas as dietas têm um lado positivo e até curam doenças, mas não pelo que a pessoa passou a consumir, mas principalmente pelo que deixou de usar. Ex. cura da diabete com o uso do chuchu se deu porque a pessoa deixou de usar sacarose e reduziu o consumo de outros alimentos numa espécie de meio jejum.

As mudanças são possíveis. Sem radicalismos e com uma programação inteligente que consiga isolar a pessoa do mundo tão apelativo ao consumismo onde se come pelos olhos. Na dúvida, Pão e Água não fazem mal a ninguém...