Luz e sombras. Bem e mal. Bonito – feio. Trigo ou
joio. Certo ou Errado. As coisas se
contrapõe num jogo perpétuo desafiando as pessoas a tomar decisões pelo sim ou a deixar-se levar pela correnteza do não
correto, não bom, não moral, não ético. O que é ser bom? O que é ético? Somos eternos
aprendizes a ouvir sermões, conselhos, apelos...
Grupos espiritualistas declaram bons aqueles que
seguem determinadas regras, e maus os que não as obedecem. É um critério muito
relativo e naturalmente o julgamento humano não vai alterar o resultado final,
ou seja, não afeta o destino definitivo do ser humano.
Outros consideram bons aqueles que fazem o bem a
seus semelhantes. Pode-se fazer o
bem por vaidade, ostentação,
egoísmo ou outra motivação que nada tem a ver com o ‘ser bom’.
E há os
que fazem o bem porque são bons, porém não passam de atos externos que muitas
vezes não representam os valores internos. São esses valores internos em que,
ao agir, o ser humano expõe seu lado bonito realizando aquelas coisas
luminosas, prazerosas e que fazem a diferença na vida das pessoas produzindo
paz interna, consciência tranqüila.
Um ato
bom pode ser eticamente bom quando representa uma atitude realmente boa, e não
apenas moralmente louvável. ‘As aparências enganam... ’ – é o que se diz quando
uma pessoa age moralmente bem para parecer boa; se sua atitude não é harmoniosa
com seu pensamento ou modo de viver, a
sua moralidade não passa de artifício.
O ‘ser
bom’ implica em fazer o bem (ética); ele irá determinar o destino resultante do uso correto ou não do livre arbítrio.
Não se deve odiar, amaldiçoar ninguém. Ao odiar
atraímos os mesmos sentimentos alheios.
É triste ver como o lado feio do comportamento humano vem
ganhando dimensões alarmantes ao condenar jovens a uma vida sem
perspectivas,vazia de valores e de dominação das mentes.
Está na hora de por
prática o conselho do Papa Francisco:
- ‘Não deixeis que vos roubem a esperança’.