Quando o mundo volta seus olhos para a jornada
Mundial da Juventude no Rio de Janeiro,
numa demonstração de fé, amizade, respeito e confraternização, a luta pelo poder não esconde os egoísmos e
desejos pouco confessáveis dos candidatos a ditador – caudilhos à moda antiga,
típicos da América Latina.
As tentações são muitas. - O Poder! - Ó, o
Poder! Como fascina os políticos desejosos de se tornarem os ‘pais’ da Pátria,
em geral em benefício próprio. Poucos.
Muito poucos realmente são portadores do que se pode chamar de qualidades para
exercer o Poder.
O verdadeiro homem poderoso é aquele
que:
- É poderoso, mas não exibe poder;
- É puro – mas não vocifera contra os impuros;
- É amigo de servir – mas sem servilismo;
- Ama – sem importunar ninguém;
- Vive com alegria – com grande compostura;
- Sofre – sem amargura;
- Goza – sem profanidade;
- Ama a solidão – sem detestar a sociedade;
- É disciplinado – sem fazer disso um culto;
- Jejua – mas não desfigura o rosto para mostrar
a vacuidade do estomago;
- Pratica abstinência de muitas coisas – sem
transformar isso em uma lei ou mania;
- E um herói – mas ignora qualquer complexo de
heroísmo;
- É virtuoso – mas não é vitima da virtuosidade;
- Trabalha intensamente com alegria e
entusiasmo, mas renuncia serenamente a cada momento, aos frutos do trabalho.
Assim é o homem que se tornou uma ‘luz’ no e do
mundo. Sabe que ser bom não é ser sofredor. É fazer com leveza as coisas
pesadas, com alegria as coisas tristes, com facilidade as coisas difíceis, com
um sorriso as coisas dolorosas...
-
“Quem dentre vós quiser ser grande, seja o servidor de Todos”.
– Para compreender esta estranha sabedoria, tão contrária aos padrões da vida
moderna, é preciso vencer a si próprio, libertar-se da ignorância e da infelicidade
cultivada pelos ‘haveres’ e ‘teres’.