Médicos para o Brasil – Há médicos, o que
falta é infra-estrutura para que trabalhem
em áreas distantes do imenso país. O governo, no atropelo de resolver um problema
que se arrasta há anos, decidiu de uma canetada mudar a duração dos cursos de
Medicina sem consultar a Universidade e os principais interessados na melhoria
não só dos cursos como na formação dos profissionais.
Quanto à contratação de
médicos do exterior ninguém lembrou se esses doutores conhecem a realidade das
doenças tropicais, e se sabem como diagnosticar e tratar malária, doença de
chagas, beribéri, esquistossomose, dengue, tifo, tuberculose, etc.
Na década de
70 foi criado o Projeto Rondon que levava jovens universitários em programas de
atendimento das populações interioranas do Centro Oeste, Amazônia e Nordeste. Que
fim levou o projeto? Criar centros avançados para estágios (remunerados) de
jovens Universitários, com a assessoria de equipes de profissionais que
conheçam a vida do ‘sertão’, seria viável e certamente muitos jovens se
habilitariam a participar.
MERCOSUL - a reunião
de cúpula: um bloco que deveria se preocupar com a economia capenga
que domina a região, ocupou o tempo nesta sexta feira para protestar contra a
espionagem americana denunciada por um ex agente da CIA. O bloco não poupou
criticas a interferência nos assuntos internos dos países por parte da
espionagem denunciada. O MERCOSUL, no entanto, mais parece um reduto de
candidatos a caudilhos do que de lideres realmente interessados no
desenvolvimento econômico da região, nos direitos humanos e respeito às
liberdades individuais. Embora não pertencendo ao Sul do continente (abaixo do
Equador) a Venezuela agora é quem comanda o grupo. E estão sendo apresentados
como novos participantes do bloco o Suriname e a Guiana, esta já considerada
território venezuelano há tempo.
Férias Parlamentares: Os senhores
parlamentares vão sair de férias. Bom descanso. E, que na volta se lembrem de
que o Legislativo é para legislar sobre tudo o que é de interesse do povo. Cabe
a eles decidir sobre assuntos de interesse nacional e não ficar subservientes
ao Executivo, que de canetada, vai impondo suas decisões nem sempre muito
democráticas.
As manifestações estão na ordem do dia e
algumas tendem a tomar um rumo perigoso. A hora é de descer do palanque e
trabalhar antes que seja tarde demais.