Com a mediocridade dominante no cenário
nacional envolvendo a classe política, as novas gerações estão perdendo a
oportunidade de conhecer outras formas de governar. Um futuro monarca, por
exemplo, recebe desde o berço uma
formação ética, moral, de respeito aos valores familiares, religiosos e
patrióticos visando estar pronto para servir a Nação quando for necessário.
Em 1993 quando do plebiscito para saber
qual a forma de governo que deveria ser adotada, a Monarquia obteve 13% dos
votos, apesar da pouca divulgação. Eu votei a favor da Monarquia. Não pensando
em pompa e circunstancia ou lindo conto de fadas. Fui motivada pelas
constantes referencias a reis e rainhas do século XVIII / XIX e até mais
antigas como Da. Urraca, La Reina, muito citada em família como referencia de generosidade,
bondade e princípios cristãos. A essas se somaram a figura da Princesa Isabel,
a Católica, que nos tempos da descoberta da América determinou que os escravos
e nativos levados para a Europa fossem devolvidos às terras de origem; e a
nossa Princesa Isabel que assinou a ‘Lei Áurea’ acabando com a escravidão no
Brasil. A figura que sempre se sobressaiu foi a da nobreza de caráter,
austeridade, dignidade, respeito, benevolência, entre outras como a
religiosidade. Ser um nobre, não é só ostentar um titulo nobiliárquico. É ter
qualidades de generosidade, ser magnânimo, austero, correto.
O Brasil republicano baniu a família real
do país, da política, das decisões nacionais. Os políticos têm medo do quê? –
perder suas ‘cadeiras’ (tronos) para alguém mais ético?
Mo dia 15 de Junho deste ano houve no Rio
de Janeiro um encontro de membros da família Imperial e de simpatizantes pela
causa monárquica no Brasil. O encontro comemorativo foi em homenagem ao
aniversário de D. Luiz de Orleans e Bragança.
Sem direito a um partido que os represente,
o grupo defende uma oportunidade de participação na vida política nacional.
Entre eles Dom Bertrand de Orleans e
Bragança – segundo na linha sucessória da Monarquia no Brasil – é bisneto da
Princesa Isabel e de D. Pedro II. Em entrevista ele fez diversos
questionamentos interessantes. Um deles é a conduta dos políticos que, para se
elegerem, prometem tudo criando um condicionamento psicológico de que o Estado
tem que dar tudo ao povo; lembra que cada um tem que fazer sua parte. O Príncipe
D. Bertrand de Orleans e Bragança, profundo conhecedor da realidade brasileira,
enalteceu o fato ‘de a Providência Divina
ser tão generosa com nosso povo, dando-lhe um território de dimensões
continentais e uma riqueza cultural invejada pelo mundo’. E destacou que: – ‘Trilhando as sendas da Civilização
Cristã, o Brasil certamente galgará a posição de destaque que sempre mereceu’.
Sempre é tempo de rever posturas políticas que
não se justificam mais. Uma soma dos valores da verdadeira nobreza,
principalmente a do caráter e de conduta austera, poderia melhorar o
comportamento dos atuais representantes do povo que ignoram o mais simples
princípio de Conduta Ética:
- Código de Conduta e Ética. Segundo o
artigo 17, “o agente público não poderá valer-se do cargo ou da função
para auferir benefícios ou tratamento diferenciado, para si ou para outrem, em
repartição pública ou entidade particular, nem utilizar em proveito próprio ou
de terceiros os meios técnicos e recursos financeiros que lhe tenham sido
postos à disposição em razão do cargo.