terça-feira, 16 de julho de 2013

MONARQUIA (REIS E RAINHAS) x PRESIDENTES E A CORTE POLITICA

Com a mediocridade dominante no cenário nacional envolvendo a classe política, as novas gerações estão perdendo a oportunidade de conhecer outras formas de governar. Um futuro monarca, por exemplo,  recebe desde o berço uma formação ética, moral, de respeito aos valores familiares, religiosos e patrióticos visando estar pronto para servir a Nação quando for necessário.
Em 1993 quando do plebiscito para saber qual a forma de governo que deveria ser adotada, a Monarquia obteve 13% dos votos, apesar da pouca divulgação. Eu votei a favor da Monarquia. Não pensando em pompa e circunstancia ou lindo conto de fadas. Fui motivada pelas constantes referencias a reis e rainhas do século XVIII / XIX e até mais antigas como Da. Urraca, La Reina, muito citada em família como referencia de generosidade, bondade e princípios cristãos. A essas se somaram a figura da Princesa Isabel, a Católica, que nos tempos da descoberta da América determinou que os escravos e nativos levados para a Europa fossem devolvidos às terras de origem; e a nossa Princesa Isabel que assinou a ‘Lei Áurea’ acabando com a escravidão no Brasil. A figura que sempre se sobressaiu foi a da nobreza de caráter, austeridade, dignidade, respeito, benevolência, entre outras como a religiosidade. Ser um nobre, não é só ostentar um titulo nobiliárquico. É ter qualidades de generosidade, ser magnânimo, austero, correto.
O Brasil republicano baniu a família real do país, da política, das decisões nacionais. Os políticos têm medo do quê? – perder suas ‘cadeiras’ (tronos) para alguém mais ético?
Mo dia 15 de Junho deste ano houve no Rio de Janeiro um encontro de membros da família Imperial e de simpatizantes pela causa monárquica no Brasil. O encontro comemorativo foi em homenagem ao aniversário de D. Luiz de Orleans e Bragança.
Sem direito a um partido que os represente, o grupo defende uma oportunidade de participação na vida política nacional.
Entre eles Dom Bertrand de Orleans e Bragança – segundo na linha sucessória da Monarquia no Brasil – é bisneto da Princesa Isabel e de D. Pedro II. Em entrevista ele fez diversos questionamentos interessantes. Um deles é a conduta dos políticos que, para se elegerem, prometem tudo criando um condicionamento psicológico de que o Estado tem que dar tudo ao povo; lembra que cada um tem que fazer sua parte. O Príncipe D. Bertrand de Orleans e Bragança, profundo conhecedor da realidade brasileira, enalteceu o fato ‘de a Providência Divina ser tão generosa com nosso povo, dando-lhe um território de dimensões continentais e uma riqueza cultural invejada pelo mundo’. E destacou que: – ‘Trilhando as sendas da Civilização Cristã, o Brasil certamente galgará a posição de destaque que sempre mereceu’.
Sempre é tempo de rever posturas políticas que não se justificam mais. Uma soma dos valores da verdadeira nobreza, principalmente a do caráter e de conduta austera, poderia melhorar o comportamento dos atuais representantes do povo que ignoram o mais simples princípio de Conduta Ética:

- Código de Conduta e Ética. Segundo o artigo 17, “o agente público não poderá valer-se do cargo ou da função para auferir benefícios ou tratamento diferenciado, para si ou para outrem, em repartição pública ou entidade particular, nem utilizar em proveito próprio ou de terceiros os meios técnicos e recursos financeiros que lhe tenham sido postos à disposição em razão do cargo.