Nosso momento presente antecedeu ao das novas
gerações e, por isso, conhecemos uma parte da história que já se foi e que
alguns preferem ignorar, ou contar de acordo com seus interesses. Tudo o que
uma pessoa consegue receber como informação não se deve necessariamente à sua
contagem de tempo terrestre, mas às oportunidades de aprender que apareceram e
à curiosidade que a criança tenha, aliada à facilidade em reter informações. A
curiosidade quando é aguçada graças às observações de pais e avós, professores
e educadores em geral, representa uma mola propulsora do aprendizado que se
soma às novidades ditas com propriedade no momento oportuno. Eu tive essa
oportunidade que muito me ajudou quando estudei lendo e relendo o mesmo livro várias
vezes, por falta de alternativa e apelando para livros emprestados e de
bibliotecas até conseguir fazer minha própria biblioteca. A curiosidade
despertada em uma leitura era complementada em outra. Descobri que há frases,
às vezes apenas uma palavra num livro, que completa uma informação obscura de
outro. Como também há mensagens não escritas, que se desprendem do texto quando
você já atingiu certo grau de conhecimento de algum assunto. Apocalipse foi um
assunto enigmático que me chamou a atenção.
É possível prever? Conhecer
coisas ocultas (!). Quando o tema Apocalipse ganhou força nos círculos mais
próximos adotei a postura de ouvinte. Colhi informações e associei com outras.
Sem tirar conclusões. Vi desfilar pessoas rumo ao Roncador e para Alto Paraíso
(GO) em fuga das grandes cidades em função das noticiais de um alinhamento
planetário (1987). Fiquei impassível como se eu não fizesse parte daquele
momento. Do ano mil passará, ao ano dois mil não chegará! – chegou e passou...
Mas o que é
Apocalipse? - a palavra significa
REVELAÇÃO!
- Revelação do que?
Quem tem algo a revelar, a contar para a humanidade? Onde está esse alguém? Há
fortes indícios de que não estamos sós; não me refiro ao Universo, mas ao
planeta Terra. - Quem são eles? – respostas concretas não há.
Ler, pesquisar,
comparar informações, descartar o que não bate e aprofundar o inusitado, como
por exemplo: - Um continente flutuante para onde se retiraram os deuses do
passado? Muito interessante! - Nibiru, ou uma supernave percorrendo o universo?
Tudo é possível. ... - Nibiru? Uns dizem que esteve por aí nas vizinhanças e já
se está afastando; outros, dizem que
tudo foi ficção. Não fui conferir...
Bíblia,
Nostradamus, E. Cayce, Mensagens de Fátima, profecias de São Malaquias, São
João, mensagens de Asthar Sheran, Melquisedec, Saint Germain... Quanta
literatura do realismo fantástico, viagens no tempo, ufologia! Todos apontando
para mudanças. Grandes mudanças no planeta Terra: ‘um novo céu, uma nova Terra’, ‘ a Nova Jerusalém descendo dos céus’, -(calculei seu
tamanho; sua área é um pouco menor que o território brasileiro); - ‘o céu se encolheu como um pergaminho quando
enrola’, ‘ o mar não existe’; ‘o ouro e a prata são minhas – diz o Senhor’...
Certamente também
deverão ocorrer mudanças a nível mental que no momento passa por um caos com toda
sorte de inversão de valores por parte de quem deveria dar o exemplo.
Quando será o desfecho
dessa terrível história selada? Até quando continuaremos vitimas de um plano
orquestrado de dominação e de desrespeito pela vida?
Nos caminhos há
encruzilhadas. Eles se bifurcam. E ao se cruzarem abrem novas possibilidades. O
I Ching exemplifica bem o assunto. Ele determina o momento de tempo, não o
tempo. E, nós temos todo o tempo do mundo mais o da Eternidade!
- E as estrelas, o
que tem a nos dizer? - Dizem que os astros não mentem... – voltaremos ao assunto.
-
“A boca fica seca e o livro é doce na boca; o profeta come o livro, devora o
sentido das profecias... É agradável saber das coisas que vão acontecer antes
do tempo em que vão acontecer; mas o livrinho fica amargo no estomago quando se
vê que é terrível o que se sabe sobre o futuro”.