Do folclórico
cachimbo da paz às mais sofisticadas drogas sintéticas, o homem tem mergulhado
num oceano nebuloso de sombras que lhe acenava com luzes de mirabolantes mundos
coloridos. Tudo falso!
No passado, a população
de muitas nações sofreu as consequencias do uso de drogas de forma generalizada.
A letargia produzida pelo vício que dominou na China, por exemplo, levou o
imperador a mandar erradicar todas as plantações de papoulas, e instituiu a
pena de morte aos produtores, traficantes e usuários.
É incrível como as
pessoas não aprendem com os erros do passado. Julgam-se superiores e acham que
será diferente. Agem como a criança que só descobre o que é choque depois que
leva um. Curiosidade mata, quando não
aleija.
Já assusta a
facilidade com que a população tem
acesso às diferentes drogas. Medidas concretas podem e devem ser tomadas para
proteger os jovens que se liberam cada dia mais cedo do escudo protetor da
família; normalmente deveriam estar estudando, cultivando hábitos saudáveis
desde uma alimentação regrada ao repouso noturno, à moda antiga - 9 horas em
casa, e cama! - por exemplo, além de outros costumes civilizados. Não me venham
com a desculpa que os tempos são outros; podem ser, mas o SER humano ainda é o
mesmo.
Não precisamos
chegar ao extremo de punições. Ainda dá tempo de, através da disciplina e da
responsabilização das pessoas, reverter o caos que se avizinha.
Tornou-se
repetitiva a idéia da globalização e da defesa do meio ambiente, com o argumento
base da necessidade de diminuir a população mundial, restringir seu
crescimento, promover uma espécie de seleção através de métodos
anticonceptivos, etc., tudo para garantir a vida do/no planeta Gaia... Não
quero afirmar, mas até parece parte do programa para diminuir a população
mundial, essa defesa da legalização das drogas.
O que realmente vai
pela cabeça dos defensores da legalização das drogas? Serão pessoas ignorantes,
insensíveis, sem um mínimo de consciência ou senso de responsabilidade, ou
estão a serviço de grupos que se beneficiam com os lucros do negócio. A postura
de criticar e garantir de que qualquer medida será inócua sem oferecer uma
alternativa, nos leva a sugerir que eles passem por um tratamento de choque. Que
tal, convidá-los a assumir a responsabilidade de cuidar de um viciado e da respectiva
família, oferecendo-lhes apoio material,
moral e psicológico?
Aproveitamos para
registrar a atitude exemplar do delegado de Fernandópolis (SP) que adotou a
postura de autoridade engajada comparecendo às escolas com problemas de
disciplina conversando com os pais e os alunos
envolvidos. São de exemplos como esse que a sociedade precisa. Não de
boquirrotos que defendem os ‘dimenor’
e alimentam a fantasia de liberdade irresponsável que começa a dominar na
sociedade. Para tudo há um limite!
Disciplina, aliada
ao senso de responsabilidade fazem bem à saúde de uma sociedade que se quer
justa e ordeira.