sábado, 18 de maio de 2013

DUAS NOTAS QUE PODEM TER ALGO EM COMUM NO FUTURO: COLONIZAÇÃO DE MARTE E CONFLITOS DE TERRAS NO BRASIL


O homem inquieto está sempre a mudar de um lado para outro em busca de oportunidades... A história da humanidade registra os grandes movimentos migratórios.  Buscam terras, buscam riquezas, novos horizontes, etc., é o que se diz. Os ciganos, por exemplo, povo nômade estaria em busca de um país, localizado possivelmente no interior da terra. Os nativos americanos perambulavam pelo grande espaço brasileiro entre a cordilheira e o Oceano Atlântico, em busca da terra do Pai Zumé. As constantes migrações deixam uma pergunta no ar de difícil resposta. Ou a humanidade é um povo ‘exilado’ de outro planeta, ou foi deixada aqui pelos ‘deuses’ quando partiram, e aqui está de olhos fixos nas estrelas. Todos buscam uma saída. O mais recente projeto inclui a ida a Marte – bilhete só de ida...

- Quase 80 mil inscritos desejam mudar para Marte – a organização Holandesa Mars One, empresa sem fins lucrativos, abriu inscrições para um projeto de início de colonização de Marte. Os principais interessados são dos Estados Unidos (17.324), seguidos pelos Chineses (10.204) e Britânicos (3.581); ainda há interessados da Rússia, México, Brasil, Canadá, Colômbia e Argentina e Índia – ao todo 120 países têm inscritos para concorrer a uma vaga na aventura. As inscrições vão até dia 31 de agosto próximo. O programa pretende enviar os quatro vencedores até 2023. A cada dois anos serão enviados novos colonos. A nota não diz se haverá possibilidade de retorno. Custos? – a bagatela de US$ 6 bilhões. Os participantes deverão ter no mínimo 18 anos de idade. A taxa de inscrição é de 5 a 75 dólares dependendo da origem do inscrito. Para manter os custos lá no planeta vermelho haverá um reality show...

- Conflitos de terras índios e produtores rurais. – É sabido que os nativos –ameríndios - da época da descoberta eram povos  seminômades. Eles se instalavam numa área onde construíam suas ocas, em geral próximo a rios ou fontes de água, com possibilidades de pesca, caça, coleta e pequena agricultura, e ficavam no máximo dez anos em cada localidade – tempo de duração da casa efêmera e do esgotamento do solo pelo uso da ‘coivara’ para cultivar a terra. Eles não tinham noção de propriedade como hoje defendem. O convívio com o colono foi ora pacífico, ora conflituoso. Eram inúmeras tribos, pois tinham o habito de se dividirem quando a aldeia atingia um número de indivíduos, o que dificultava a sobrevivência do grupo. A aculturação que ocorreu desde o início,  se deu em muitos casos de forma benéfica para ambas as partes.  O conflito atual se caracteriza mais por uma grilagem de terras produtivas do que a verdadeira necessidade deste ou daquele grupo indígena ter terras para plantar.

Conclusões – Como já houve um incidente com uma nave não tripulada que fotografava Phobos, uma das luas de Marte, terminamos com umas questões: - O que vai ocorrer no futuro lá em Marte? – Como os nativos de lá, os ‘marcianos’ receberão os terráqueos? Haverá aculturação? E no futuro os colonos também serão vítimas de grilagem? Tudo é possível. O tempo dará as respostas...