quinta-feira, 23 de maio de 2013

A PIRÂMIDE SOCIAL NUMA VISÃO DA HUMANIDADE DIVIDIDA EM SETE GRUPOS DISTINTOS


O tema ‘classes sociais’- pirâmide social - levantou discussões sobre o que seja esta ou aquela classe, e como não poderia deixar de ser, a nova classe C brasileira ficou em evidencia. Inclusive com referencias pouco cordiais por parte daquela senhora Marilena Chaui (filosofa?) que afirmou odiar a classe C; certamente ela perdeu o bonde da história... O erro continua sendo a imposição do coletivo imbecilizado numa negação do indivíduo como pessoa única e diferenciada.
O assunto me remeteu a uma palestra lá nos anos 80. Falava de uma pirâmide social, agrupando as pessoas não pela sua origem, nem nível econômico ou cultural, mas levando em conta o nível de desenvolvimento das capacidades de ação de cada uma, seus interesses ou falta deles, de acordo com seu estágio de desenvolvimento como ser humano.
Segundo a tese da grande pirâmide com sete níveis, a sociedade  consta de:
Uma larga base no primeiro nível com uma legião de pessoas que agem e reagem de acordo com os estímulos exteriores recebidos. Se não recebem estímulos, permanecem como um ponto estático; são como o alfinete ou o prego – onde espeta fica.
Logo acima, no segundo degrau da pirâmide estão os caminhantes. O homem ação. Aquele que se movimenta em todas as direções, mas ainda não é independente.
Estas duas primeiras faixas abrangem a grande maioria dos seres humanos espalhados pelo mundo inteiro. Estão num estágio primário de desenvolvimento e dependem da própria força de vontade para desenvolver alguma atividade, e, do apoio dos outros grupos, para romper barreiras e crescer.
Na terceira faixa, logo acima, aparecem os indivíduos que têm ideais próprios e dedicam seu tempo a algum tipo de trabalho produtivo nas diferentes áreas de atividade. Procuram ser independentes e em geral são cordiais, pois dependem do relacionamento com outras pessoas para realizar suas tarefas e obter retorno.
Na quarta faixa aparecem os intelectuais e todos os profissionais que usam o conhecimento das diferentes áreas (científico, técnico, econômico, cultural, jurídico, etc.). São eles que promovem o progresso da sociedade e o bem-estar dos cidadãos com seus estudos, suas descobertas, pesquisas, e os ensinamentos através de publicações de interesse nacional e universal. Consta de uma grande representação de indivíduos com as mais variadas vocações e habilidades.
Fazem parte da quinta faixa os políticos. São as pessoas que usam a imaginação, o poder da palavra, e de convencimento para dominar em áreas de relacionamento social, dentro da comunidade e entre nações; é um trabalho que requerer não só ‘jogo de cintura’ e poder de negociação, como muita diplomacia, ética, e respeito pelos valores humanos.
Na sexta faixa o número de participantes já é bem mais restrito. Nela estão os que se liberaram da vida material e se dedicam a vivencia religiosa, espiritual, mística, esotérica em busca de uma realização espiritual. Não estamos falando de igrejas, seitas, congregações, comunidades religiosas, etc., mas de indivíduos.
No topo da pirâmide, em sétimo e último degrau temos os Mestres – poucos e raros iluminados que tem como meta a integração universal. Eles servem como referencia à humanidade através dos tempos e seus ensinamentos são verdades imutáveis.
dinâmica natural permite a mobilidade de uma faixa para outra, e depende da vontade e interesse de cada indivíduo. Todos são dotados de inteligência, tendências ou gosto por determinadas funções,   e de livre arbítrio para desenvolver e usar suas habilidades. Cada um é responsável por si, em primeiro lugar. Pode sair de qualquer ponto dessa gigantesca e global pirâmide humana e ir ao topo se assim o desejar e para tal se empenhar.


- ‘ Quantidade de valores não faz alguém rico; o que faz uma pessoa sentir-se rica, opulenta é o sentimento de satisfação que usufrui e o do dever cumprido. Quem delega a outrem sua liberdade de agir dificilmente sairá da estaca zero. ’