terça-feira, 7 de maio de 2013

CONSTRUIR CASTELOS NA AREIA – DE CARTAS – NO AR... BRINCAR É PRECISO.


BRINCAR É PRECISO, COMO PRECISO É FUGIR DO ANALFABETISMO AO ALCANCE DE TODOS.
Brincar é um assunto sério. Brincando com palavras, com sons, cores, formas o aprendiz vai construindo conceitos e valores. É no erro e acerto a cada vez que o castelo de cartas, com sua torre quase pronta e as muralhas ao redor desabam, que novas lições são incorporadas. Cada novo desafio, aliado à imaginação criativa para encontrar novas formas de agir, de  fazer, de construir, de vencer obstáculos serve de estímulo para a criança e o jovem que começam a descobrir um mundo novo. Tudo funciona como uma ritualística. É a repetição de gestos, de palavras, de atos, movimentos, intenções que são convencionados e utilizados para atingir aquele determinado fim.
Construir castelos de cartas ensina o que é equilíbrio,  o que fazer para manter esse equilíbrio, descobrir onde errou para que o equilíbrio falhasse. Um castelo de areia é um teste acima de qualquer aula teórica de física. É essa didática que pretendem substituir pelo imediatismo do click que elimina  raciocínios e que deveria treinar a paciência, gerar noções de trabalho e suas dificuldades para conseguir resultados.
Caminha-se para a deseducação infantil e juvenil. Ao ver mães assustadas ao saber que nas escolas onde seus filhos estudam ocorreram cenas de violência fica evidente que está havendo um descompasso na proposta educativa oficial. O termômetro da violência reflete bem o desrespeito a que vem sendo condicionadas as crianças e jovens submetidos a conteúdos incompatíveis e impróprios à natureza infantil e juvenil.
O analfabetismo que atinge a grande maioria da população estudantil é a prova contundente do fracasso do sistema educacional público. O que está de errado?  Muita coisa, a começar pela supressão da religião e do uso dos seus símbolos, associada a uma cultura de permissividade sexual que vem sendo estimulada cada vez mais cedo através de cartilhas, que muitas vezes os pais ignoram.
Um analfabeto não tem condições de contestar valores que não conhece; e, se os tem de casa, será considerado ‘careta’. Assistimos a vitória de uma minoria dominada por mentes doentias, a se impor sobre a maioria transformada em massa amorfa e despersonalizada.
É o que chamam de transformação da sociedade. Drogas? Aborto? Prostituição infantil? – e tantas outras bandeiras  do mesmo estofo fazem parte dessa escalada para transformar o ser humano em algo inferior a uma ameba.
Brincar é coisa séria. Não brinquem com os direitos das crianças e dos jovens crescerem livres e de mente sadia.  Salvemos o ser humano.