Extinção
das bolsas família (?) – Boato! E que boato! Boato como o que foi lançado em eleições passadas
pelo PT para desqualificar a oposição
perante o eleitor. Desta vez a
orquestração que usou até a vinda do papa como causa da suspensão dos pagamentos,
desencadeou uma reação em massa dos possíveis atingidos pela medida.
Algumas perguntas
precisam ser respondidas. Por exemplo: 1- foi um teste/comando de mobilização
por alguém interessado em promover instabilidade social? 2- foi um factóide
para desviar a atenção para algo mais grave? 3- a quem interessou tal agitação
e quem se beneficiou?
Cabe às autoridades
esclarecer o assunto, pois foi estranho saber que o fato ocorreu num fim de
semana, atingiu a região Norte e Nordeste e houve saques antecipados dos
caixas, e, mesmo sem haver uma programação de pagamento houve liberação de
vultosa quantia pelas instituições financeiras...
E, não é só isso. A
sociedade tem o direito de saber até quando terá que arcar com os custos desse
benefício; ou melhor: - Saber o que está sendo feito para que esses milhões de pessoas
se tornem independentes, produtivas, cidadãos responsáveis por si e pelos seus.
Ao que se saiba, já há uma segunda geração participando dos benefícios.
Genial! – acabo
de saber que agora os beneficiados pela
bolsa vão receber mensagens em seu celular sobre o dia do pagamento e também
nas redes sociais! Quem é o pobre neste país?
Partido
de mentirinha – a linguagem do Ministro Joaquim
Barbosa utilizada em aula/palestra em Brasília pode não ter sido muito
elegante, pois sempre há outra forma de dizer as mesmas coisas para não ferir
suscetibilidades. O importante é que ela foi compreensivel a todos os cidadãos.
Perante a mediocridade do debate
político nos últimos tempos, onde a banalização e a ironia predominam, os
figurantes que esperam um tratamento mais cortes, deveriam fazer uma
autocrítica antes de vestir a carapuça e sair atirando. Uma boa reforma
política pode mudar o panorama pouco republicano do momento.
A
Irmandade dos Ditadores – existe... Para se manterem
no poder, os ditadores da atualidade se dispensam apoio mútuo no momento de conflitos
internos. É que, se um cai, o efeito dominó é infalível. Foi o que ocorreu nos
países da África do Norte; na América Latina o prognóstico é de que com o fim
do chavismo, novos ventos virão. A movimentação ao redor do que ocorre na Síria
é sinal de que muitos governantes estão pensando mais em si do que no que vai
por lá.
Para encerrar por
hoje: - A irmandade que forma a comissão
da verdade oficial se apropriou da história e a está contando de forma
unilateral. Ditatorialmente!