sexta-feira, 24 de maio de 2013

CENSURA E CONTROLE DA INFORMAÇÃO


Censura – ato ou feito de censurar. Exame crítico de obras literárias ou artísticas feitas por um censor a fim de autorizar ou não sua publicação, exibição ou divulgação.
Censurar = criticar, condenar, reprovar, apontar falhas ou discrepâncias de comportamento de indivíduos.
A censura não só no Brasil, mas em muitos países, tem sido usada para coibir abusos como forma de repreender por alguma falta, omissão ou abusos praticados por pessoas, órgãos de comunicação (rádio, TV, jornais, internet, etc.), especialmente durante regimes de exceção. Programas de cinema e os canais de TV em geral têm tabelas com limites de idade – livre ou para maiores de determinadas faixas de idade.
No período do regime militar  (anos 70), quando os confrontos ideológicos  com manifestações  e  atos de terrorismo por parte de grupos armados, a censura atingiu os meios de comunicação e todas as atividades artísticas e a literatura. Nos anos 80 com a flexibilização do regime, a censura só não foi abolida totalmente por iniciativa de alguns censores que se apegavam a detalhes sem teor subversivo. Entre as pessoas que passaram pela Imery, recebemos a visita de um senhor que participava em Brasília da leitura e avaliação do que se publicava. Segundo ele, os militares no governo estavam mais interessados em resolver os problemas econômicos do país, promover o desenvolvimento das diferentes regiões e melhorar as condições de vida da população. Havia muito trabalho para fazer e eles pouco se interessavam em saber o que este ou aquele autor de peças de teatro, roteiros de filmes, letras de música escrevia, ou diziam os jornais.
Os boatos e as distorções da verdade com a deturpação ou interpretações de má fé do que uma pessoa diz é recorrente entre pessoas que radicalizam e se julgam a palma do mundo. São essas atitudes que mais mal fazem à sociedade do que o que realmente tenha sido dito.
O lema do jornalista Sr. Ruy Mesquita – baluarte da liberdade de expressão - de que a verdade deve estar acima de tudo e que só se deve publicar aquilo que foi realmente conferido mais de uma vez, é a forma de conduta que todo cidadão que trabalha com a informação deve obedecer. Infelizmente, o que alguns tem feito em nome da liberdade de expressão é uma agressão à sociedade e aos indivíduos em particular.
Só para citar um exemplo, basta ver a distorção que está sendo feita em relação ao programa paulista de ajuda para a recuperação de viciados em drogas. Ironia e a má fé dessas pessoas são revoltantes. Para ilustrar, e saber como se comportam pessoas que querem depreciar o que está sendo feito em S. Paulo, poderá assistir ao vídeo com a entrevista ao coordenador do programa “Recomeço”- o psiquiatra Ronaldo Laranjeira – no programa Roda Viva (TV Cultura), e os comentários esclarecedores publicados no blog do Sr. Reinaldo Azevedo (De Volta à Roda Viva... 23/05).  
A informação correta ainda é a melhor forma de entendimento entre as pessoas. Entendemos que o bom senso deve predominar. E quando houver distorções, chamar à responsabilidade os autores das críticas maliciosas e infundadas.
O governo atual tem feito investidas no sentido de controlar a imprensa. Soubemos que, só no começo deste ano, o governo solicitou a retirada de 20.000 textos publicados no Google (Shvoong.com) – entre eles lá se foi um resumo do jornal Independência (BH) -  edição comemorativa dos 49 anos da revolução de 1964 - que postamos  em abril/2013. Os dados lá contidos eram exclusivamente de interesse histórico!
- “A malícia é a criadora da censura”. (J. H. Souza)

- “A censura é a parte grosseira da crítica”. (A. Kadir)