Censura – ato ou
feito de censurar. Exame crítico de obras literárias ou artísticas feitas por
um censor a fim de autorizar ou não sua publicação, exibição ou divulgação.
Censurar =
criticar, condenar, reprovar, apontar falhas ou discrepâncias de comportamento
de indivíduos.
A censura não só no
Brasil, mas em muitos países, tem sido usada para coibir abusos como forma de
repreender por alguma falta, omissão ou abusos praticados por pessoas, órgãos
de comunicação (rádio, TV, jornais, internet, etc.), especialmente durante
regimes de exceção. Programas de cinema e os canais de TV em geral têm tabelas
com limites de idade – livre ou para maiores de determinadas faixas de idade.
No período do
regime militar (anos 70), quando os
confrontos ideológicos com manifestações
e atos de terrorismo por parte de grupos
armados, a censura atingiu os meios de comunicação e todas as atividades
artísticas e a literatura. Nos anos 80 com a flexibilização do regime, a
censura só não foi abolida totalmente por iniciativa de alguns censores que se
apegavam a detalhes sem teor subversivo. Entre as pessoas que passaram pela
Imery, recebemos a visita de um senhor que participava em Brasília da leitura e
avaliação do que se publicava. Segundo ele, os militares no governo estavam
mais interessados em resolver os problemas econômicos do país, promover o
desenvolvimento das diferentes regiões e melhorar as condições de vida da
população. Havia muito trabalho para fazer e eles pouco se interessavam em
saber o que este ou aquele autor de peças de teatro, roteiros de filmes, letras
de música escrevia, ou diziam os jornais.
Os boatos e as
distorções da verdade com a deturpação ou interpretações de má fé do que uma
pessoa diz é recorrente entre pessoas que radicalizam e se julgam a palma do
mundo. São essas atitudes que mais mal fazem à sociedade do que o que realmente
tenha sido dito.
O lema do
jornalista Sr. Ruy Mesquita – baluarte da liberdade de expressão - de que a
verdade deve estar acima de tudo e que só se deve publicar aquilo que foi
realmente conferido mais de uma vez, é a forma de conduta que todo cidadão que
trabalha com a informação deve obedecer. Infelizmente, o que alguns tem feito
em nome da liberdade de expressão é uma agressão à sociedade e aos indivíduos
em particular.
Só para citar um
exemplo, basta ver a distorção que está sendo feita em relação ao programa
paulista de ajuda para a recuperação de viciados em drogas. Ironia e a má fé
dessas pessoas são revoltantes. Para ilustrar, e saber como se comportam
pessoas que querem depreciar o que está sendo feito em S. Paulo, poderá assistir
ao vídeo com a entrevista ao coordenador do programa “Recomeço”- o psiquiatra
Ronaldo Laranjeira – no programa Roda Viva (TV Cultura), e os comentários
esclarecedores publicados no blog do Sr. Reinaldo Azevedo (De Volta à Roda Viva...
23/05).
A informação
correta ainda é a melhor forma de entendimento entre as pessoas. Entendemos que
o bom senso deve predominar. E quando houver distorções, chamar à
responsabilidade os autores das críticas maliciosas e infundadas.
O governo atual tem
feito investidas no sentido de controlar a imprensa. Soubemos que, só no começo
deste ano, o governo solicitou a retirada de 20.000 textos publicados no Google
(Shvoong.com) – entre eles lá se foi um resumo do jornal Independência (BH)
- edição comemorativa dos 49 anos da
revolução de 1964 - que postamos em
abril/2013. Os dados lá contidos eram exclusivamente de interesse histórico!
- “A malícia é a
criadora da censura”. (J. H. Souza)
- “A censura é a
parte grosseira da crítica”. (A. Kadir)