- HERACLES
E ATENA – Fábula – Esopo.
Heracles
caminhava por uma estreita via quando se deparou com um pequeno objeto no chão.
Parecia um pomo. Tentou acertá-lo com o porrete que carregava para se defender
de possíveis inimigos.
Ao
primeiro ataque, o pomo dobrou de tamanho. Quanto mais Heracles batia, mais a
coisa estufava até que lhe fechou por completo o caminho.
Atena
apareceu e lhe disse: - “Pára! Não vês que esse é o pomo da discórdia, da
disputa? Quanto mais lhe bateres, maior ficará.”
Moral:
Toda discórdia e disputa só causam males, obstruem os caminhos e destroem vidas.
Mostrar
os erros é imprescindível. Calar-se também é trair. Bater de frente, no
entanto, só produz maiores resistências. Substituir o cultivar os pomos da
discórdia por pombos da paz é possível.
Pomos da discórdia
existem em quantidade suficiente para manter a humanidade em suspenso. Guerras
acontecem em muitos pontos do globo. E, com isso, cultivar ‘pomos da
discórdia’, tornou-se um negócio altamente rendoso. É ele que movimenta as
maiores verbas e fortunas que investem valores astronômicos na produção de
‘porretes’... São as bombas, os foguetes, os tanques, os canhões, as munições e
todas as armas de destruição cada dia mais sofisticadas.
O humanismo
vagabundo que justifica o vagabundo que pouco se importa com o ser humano só
conhece o discurso do: é amigo ‘mano’, ou é de fora do grupo, portanto inimigo.
É esse indivíduo que promove a maior rentabilidade do negócio da discórdia e da
disputa. O número de mercenários a serviço da discórdia é bem maior do que se
imagina.