sexta-feira, 23 de novembro de 2012

MINISTRO JOAQUIM BARBOSA - PRESIDENTE DO SUPREMO


Temos novo presidente no Supremo Tribunal da Justiça – Ministro Joaquim Barbosa, que, por merecimento, galgou um dos cargos mais importantes da República. Muito significativa esta nomeação, não por ele ser ‘negro’, mas porque chegou lá graças à sua competência. É como diz o Sr. Reinaldo Azevedo (blog - 23-11): – ‘Joaquim Barbosa na presidência do supremo não significa o triunfo dos “valores negros” ou da “cultura negra” porque essa história de “Mama África” é só conversa mole de ignorantes’.
Tivemos sim, uma vitória incontestável da democracia que vem reforçar a independência de uma instituição indispensável ao equilíbrio entre os poderes da república. Que, aqueles que esperam que tudo lhes venha às mãos num passe de mágica se mirem no ilustre Ministro e aprendam a lição: estudo, dedicação, trabalho, manter a dignidade é que fazem a diferença, caros jovens. Não importa raça/cor ou origem social; cada um tem que fazer sua parte. Parabéns Ministro!
Já ouvimos vozes, antes caladas, lembrando a parte da história dos negros no Brasil que vem sendo ignorada sistematicamente pelos chorões que não se deram sequer ao trabalho de estudar os fatos históricos da nação. E muito menos tomaram conhecimento de outros ‘Joaquim’ que também registraram seus nomes na história deste país.  
Alguns exemplos: José do Patrocínio – jornalista e escritor, um dos fundadores da Sociedade Brasileira contra a escravidão, conhecido como “O Gigante do Abolicionismo”; Luiz Gama – outro nome de destaque na luta pela liberdade; o escritor Machado de Assis; Antonio da Silva Lisboa – O Aleijadinho; Pedro Augusto Carneiro Lessa (1907) e Hermenegildo Rodrigues de Barros (1919) – ambos foram integrantes do Supremo Tribunal Federal. Muitos outros exemplos podem ser citados.

Se quisermos conseguir alguma coisa devemos trabalhar para obtê-la; se queremos ser independentes, devemos assumir responsabilidades sobre nós próprios; enquanto não nos amarmos e não nos respeitarmos, naturalmente duvidaremos da sinceridade alheia. As exigências neuróticas a que os donos do poder querem submeter a sociedade impede que as pessoas aceitem aquilo que a vida oferece a todos democraticamente. Criaram uma espécie de padronização de conduta – a inércia.  Inércia – perturbação neurótica que paralisa a vontade e impede de pensar e sentir.