Temos novo presidente no Supremo Tribunal da Justiça – Ministro Joaquim
Barbosa, que, por merecimento, galgou um dos cargos mais importantes da
República. Muito significativa esta nomeação, não por ele ser ‘negro’, mas
porque chegou lá graças à sua competência. É como diz o Sr. Reinaldo Azevedo (blog
- 23-11): – ‘Joaquim Barbosa na presidência do supremo não significa o triunfo
dos “valores negros” ou da “cultura negra” porque essa história de “Mama
África” é só conversa mole de ignorantes’.
Tivemos sim, uma vitória incontestável da democracia que vem reforçar a independência
de uma instituição indispensável ao equilíbrio entre os poderes da república. Que,
aqueles que esperam que tudo lhes venha às mãos num passe de mágica se mirem no
ilustre Ministro e aprendam a lição: estudo, dedicação, trabalho, manter a
dignidade é que fazem a diferença, caros jovens. Não importa raça/cor ou origem
social; cada um tem que fazer sua parte. Parabéns Ministro!
Já ouvimos vozes, antes caladas, lembrando a parte da história dos
negros no Brasil que vem sendo ignorada sistematicamente pelos chorões que não
se deram sequer ao trabalho de estudar os fatos históricos da nação. E muito
menos tomaram conhecimento de outros ‘Joaquim’ que também registraram seus nomes
na história deste país.
Alguns exemplos: José do Patrocínio – jornalista e escritor, um dos
fundadores da Sociedade Brasileira contra a escravidão, conhecido como “O
Gigante do Abolicionismo”; Luiz Gama – outro nome de destaque na luta pela
liberdade; o escritor Machado de Assis; Antonio da Silva Lisboa – O Aleijadinho;
Pedro Augusto Carneiro Lessa (1907) e Hermenegildo Rodrigues de Barros (1919) –
ambos foram integrantes do Supremo Tribunal Federal. Muitos outros exemplos
podem ser citados.
Se quisermos conseguir alguma coisa devemos trabalhar para
obtê-la; se queremos ser independentes, devemos assumir responsabilidades sobre
nós próprios; enquanto não nos amarmos e não nos respeitarmos, naturalmente
duvidaremos da sinceridade alheia. As exigências neuróticas a que os donos do
poder querem submeter a sociedade impede que as pessoas aceitem aquilo que a
vida oferece a todos democraticamente. Criaram uma espécie de padronização de
conduta – a inércia. Inércia – perturbação neurótica que
paralisa a vontade e impede de pensar e sentir.