Assistimos à ampla
reportagem exibida no Fantástico (04-11) sobre como ficará o planeta no caso do
derretimento de todas as geleiras e a
consequente subida das águas oceânicas nos litorais baixos, por conta do
aquecimento global. Um fim de mundo!
A reportagem, no
entanto se esqueceu de informar alguns itens importantes. Para começo de
conversa, o planeta Terra não é uma esfera perfeita. Isso faz com que a
formação das diferentes bacias oceânicas ocupe níveis diferentes. O Oceano
Pacífico, por exemplo, tem um desnível em relação ao mar das Antilhas que é
alguns metros mais alto. Geologicamente sabe-se que os Oceanos e mares ora
avançaram sobre os continentes, ora recuaram. Sabe-se também que nos litorais
ocorrem os movimentos isostáticos (positivo-negativo). Também foi ignorado o
movimento horizontal das placas tectônicas que migram para oeste, o que
naturalmente provoca um deslocamento das massas oceânicas, as quais tendem
naturalmente a invadir os litorais baixos. Outros fatores também influem na
movimentação das águas oceânicas, como o
movimento de rotação do planeta, a atração da Lua provocando as marés, o
aquecimento ou resfriamento das águas, etc. Não podemos ignorar o intenso
vulcanismo em certas regiões criando novos fundos de oceanos, que naturalmente
‘expulsarão’ águas que irão se acomodar em outras regiões. Os depósitos
marinhos com sedimentos provenientes dos continentes transportados pelos rios e
os produzidos pela erosão litorânea estão em constante formação sob as águas. O relevo continental, aparentemente estável,
já passou por grandes transformações que também influíram na vida do planeta.
Porém, o clima é o
assunto mais explorado nos dias atuais; ele passou por várias alterações
através da história da Terra fazendo parte de alguns fins de mundo no passado,
e costuma ser associado a um possível degelo geral como agora apregoam. Mas
houve outros fatores determinantes que não estão sendo levados em conta.
Quantos ‘fins de
mundo’ já ocorreram? A Bíblia contém relatos variados onde se pode ler que, em
vários pontos do planeta, em épocas diferentes, e por razões específicas foram destruindo
cidades e suas populações, como: - Sodoma e Gomorra e outras, num total de pelo
menos cinco cidades, através de uma chuva de enxofre e fogo – numa guerra dos
‘deuses’ contra a humanidade pervertida; a Construção da Torre de Babel que
desagradou ao Senhor que determinou a dispersão da população e a confusão de
línguas; o Dilúvio de Noé levou pela frente tudo o que havia numa determinada
região do planeta - sabe-se que houve outros dilúvios em outras épocas
destruindo cidades e civilizações. A todo momento a Arqueologia está a
encontrar inúmeros testemunhos do que existia e desapareceu por algum evento
humano, ou de ordem natural. A lenda sobre a Atlântida é uma história que ainda
não está completamente esclarecida; teriam sido várias ilhas que aos poucos
foram sendo afundadas por motivos naturais.
Tive a sorte de
fazer um curso de Geografia de alto nível onde pude formar uma opinião a
respeito do planeta Terra, e que nos dá a certeza de que viver neste pequenino
planeta azul percorrendo o espaço infinito – (estamos indo ou voltando dos
limites encurvados do Universo?) – é muito mais emocionante do que se pode
imaginar.
Quanto ao Fim do
mundo? Haverá catástrofes como o recente furacão Sandy, por exemplo. Mas, o mundo
não vai acabar nunca!
- ‘Confia no Senhor
e faze o bem; habita na Terra e alimente-se da verdade. Entrega teu Caminho ao
Senhor, confia nele, e o mais Ele fará!’(Sal. 37-3, 5)