As
campanhas eleitorais acabaram tanto nos Estados Unidos como no Brasil. A
vitória de Barack Obama nas eleições americanas representam uma espécie de
oportunidade de equilíbrio nas relações internacionais. Isso é bom para todos,
inclusive para o Brasil pelo exemplo de cidadania demonstrado por sua
população. O que está por vir em nível de país certamente não vai decepcionar
por lá, pois a população sabe que a crise ainda tem que ser vencida. É preciso
trabalhar duro.
No
Brasil as campanhas eleitorais também acabaram. É hora de desmontar o palanque
e começar a trabalhar com seriedade. Ficar na promessa e nos projetos no papel
não resolve o problema da violência, da energia – apagões, da educação, da
saúde, da logística na circulação de pessoas e riquezas, do abastecimento, da prevenção
de desastres naturais (enchentes, deslizamentos), etc. As chuvas estão
chegando... E os estragos lá nos morros em Teresópolis - RJ continuam uma chaga
aberta.
O exemplo
vem de cima. Enquanto os senhores governantes – que não descem do palanque –
continuarem omissos ou coniventes com a desordem, a população continuará refém
do sistema corrupto, mentiroso, da política suja que tem sido a regra nas
últimas décadas.
A guerra
não declarada que está fazendo centenas de vítimas do crime organizado, não só
em São Paulo, parece ter sido orquestrada a partir da recomendação do ‘não
reaja’ – entregue tudo... Essa ordem que partiu do ministro da justiça no
governo Lula, foi assimilada pelo bandido e vai contra os direitos humanos dos
cidadãos. E lá vem o ENEM a dizer aos estudantes no item redação: - “A redação
que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos terá
nota Zero!” (sic). Num país onde há duas interpretações para o que seja direitos
humanos fica difícil. Sabemos que existem leis acima dessas interpretações político
partidárias do ‘politicamente correto’. Uma delas é a Lei de Segurança Nacional
que é para ser usada para combater o caos social e evitar que a desordem se
estabeleça no país. Os mensaleiros já condenados, que se consideram ‘heróis’- sabem
o que representa a aplicação dessa Lei, mas parece que não aprenderam a lição;
tivessem eles sido cidadãos cumpridores de suas verdadeira obrigações cívicas,
o regime militar não teria sido
necessário.
Todos
têm muito a aprender. Inclusive a votar. E por falar em votar, vocês viram como
são as cédulas americanas? – se fossem adotadas nas eleições nacionais,
certamente os governantes se preocupariam um pouco mais com a qualidade do
ensino, em especial a alfabetização.
-“O juiz não é nomeado para fazer favores com a justiça, mas
para julgar segundo as Leis”. (Platão)