Vejamos alguns exemplos:
- Duas pequenas ilhas do mundo ocidental – Cuba e as Malvinas - têm ocupado na mídia espaço maior do que o Continente Americano por serem pedras no sapato, a primeira dos Estados Unidos, e a segunda, da Inglaterra. Política, tudo política.
- A União Européia passa por uma crise sem precedentes. Governos caem, economias entram em recessão, protestos populares se fazem presentes em praças, confrontos lembram praças de guerra. Política, política, política... Tudo por conta de políticas. Mas não há uma política séria direcionada para o trabalho produtivo. Todo mundo é 'negociante' e tudo tem seu preço.
- A Saúde vai mal. Muito mal. Planos de saúde. Também depende das políticas e de planos.E, tem seu preço. A exploração do ser humano chega ao absurdo de certos problemas simples se tornarem casos gravíssimos – em geral de acordo com o bolso e a renda do paciente.
- Por falar em saúde e aberrações comportamentais, um assunto em destaque tem sido o problema da obesidade. Pois bem. Acabo de ver uma notícia, no mínimo, de comportamento insano. Diz a nota: "O restaurante Heart Attack Girl criado há sete anos na cidade de Las Vegas (EUA) com a finalidade de testar a resistência cardíaca dos clientes ao comer o Double Bypass Burger com 9.983 calorias, fez mais uma vítima..." O ser humano não tem mesmo medida nem senso de responsabilidade.
- Por falar em senso de responsabilidade, lembrei do "Ouvinte" – a figura do aluno que freqüentava a escola sem o compromisso de estudar, aprender, fazer provas, etc. Era apenas 'ouvinte' e comparecia no dia que lhe dava na veneta. Por outro lado, a escola também não tinha que se preocupar com ele. Hoje, todo mundo é obrigado a frequentar a escola cada vez mais cedo. A aprovação automática e a gincana escolar a que são submetidos os alunos das escolas públicas atuais parece ter transformado os alunos em meros ouvintes.
- A esperança está na juventude. Uma notícia de ontem sobre os jovens em Portugal me deixou animada. Nem tudo está perdido. Eles, lá, descobriram que devem deixar as cidades sobrecarregadas e voltar para o campo, criar e assumir posto de trabalho sem a dependência da 'carteira assinada' e, direitos trabalhistas tradicionais.
- Voltando ao Brasil, já é tempo da sociedade civil adotar medidas práticas para fazer valer a Democracia. A Carta Magna é para ser cumprida. Os poderes não podem interferir na competência uns nos outros. Os cidadãos têm direitos e deveres. E, ninguém está acima da lei!
Pensamento do dia:- "O erro desce por um plano inclinado, ao passo que a verdade tem que subir penosamente a escarpa da colina". (H.P. Blavatsky).
