- ‘Lembra-te que és
pó e ao pó voltarás’.
Quarta feira de
cinzas, assim denominada pelo tradicional uso de cinzas na missa que dá inicio
à quaresma – período de reflexão, jejum e oração em memória ao sacrifício de
Jesus. Nesse período a Igreja aconselha aos fiéis a que façam Jejum e não comam
carne.
Não é só o cristianismo
que prega jejum e oração como forma de purificação da alma e do corpo. Poucos
entendem o significado da abstenção de certos alimentos durante períodos do
calendário de cada praticante desse ritual. Os resultados costumam ser
surpreendentes.
Fala-se em fome no
mundo. O maior problema está em que há mau uso dos alimentos, ou em outras
palavras, come-se errado e em porções inconvenientes. O organismo adoece
exatamente devido à sobrecarga de alimentos; morre-se pela boca. Gula é pecado,
o pecado de agir de forma erra para com seu próprio corpo. E o castigo é a
doença, numa espécie de retorno, tipo bumerangue. Para reverter esse descontrole alimentar
em que o individuo se atolou existe o jejum, as dietas, as promessas que alguns
fazem em função de obter uma graça entre outras práticas corriqueiras como
deixar de comer doces uma vez por semana, substituir o refrigerante pelo suco
de frutas, etc.
Entre as práticas
saudáveis está o Jejum recomendado neste período. Já é um bom começo.
JEJUM PREVENTIVO –
Por observação própria ou por conselhos ancestrais, sabe-se que um jejum de vez
em quando é bom para manter a saúde. A prática tem sido em função de treinar a
força de vontade e outras como expiação de pecados, elevação espiritual ou
simplesmente como descanso do aparelho digestivo sobrecarregado.
Um jejum prolongado
visando a regeneração do organismo doente demanda força de vontade e
conhecimento e exige um preparo psicológico para enfrentar as reações do corpo
aos tóxicos alimentares acumulados; há que vencer também os medos, o
preconceito e principalmente o ambiente social e familiar, as tensões disso decorrentes
e até as hostilidades de quem não entende o valor do jejum.
Já ouvi mais de uma
pessoa afirmar que o que os medicamentos não curam o jejum cura. Naturalmente
ninguém vai começar a fazer um jejum a esmo; é preciso um preparo e orientação
segura. Os pequenos jejuns têm o poder de reforçar as defesas do organismo e
dar uma folga à ‘máquina’ para se reprogramar; ao contrário do que se pensa, a
energia aumenta.
O efeito relâmpago de
qualquer ataque infeccioso será sempre em função da deficiência orgânica em sua
estrutura danificada por contrariar as leis da natureza. Peste! Tuberculose! AIDS!
Câncer! Gripe A e todas as outras anunciadas, mais dengue e tudo o mais que
tenha como portador um vírus ou bactéria, parasitas, ácaros, etc. – (todos eles
fazem parte da vida neste planeta, cada um em seu elemento) – só serão fatais
se estivermos em desarmonia com as regras do bem viver deixando a porta aberta
para eles nos atacar.
Prevenir é melhor
que remediar. E a dieta Racêmica (de frutas suculentas) ainda é a melhor e mais
eficiente forma de alimentação. O jardim do Éden é dádiva dos deuses do
passado.
Regras a seguir
quando nos são apresentadas estatísticas de quantas pessoas adoecerão e quantas
morrerão desta ou daquela nova doença do século:
a) não deixar que o pânico se
apodere de nossa mente;
b) não deixemos que os venenos alimentares se apoderem
de nosso corpo;
c) não deixemos que o erro tome conta de nossa vida;
d) não
temos o direito de ser ignorantes das leis que regem nossa vida.
Estudar. Aprender. Evoluir.
São direitos e obrigação de todos.
As religiões também
têm essa função social educativa e de respeito pelo próprio corpo quando orientam
seus fieis na prática de Jejuns periódicos.