A
literatura sobre avistamentos dos chamados objetos voadores não identificados,
conhecidos como UFOS, é vasta e variadíssima, em todo o planeta. No Brasil não
poderia ser diferente. Em geral, os tais avistamentos são noturnos. Fomos
testemunha de um avistamento diurno. Foi em fins de agosto de 1985, na região
da Serra da Portaria (GO).
Participava
de pequena excursão na região. Visitamos inicialmente a Serra da Galés –
Paraúna. Na volta para a cidade seguimos por estrada vicinal tendo à esquerda a
panorâmica serra da Portaria a alguns km de distância; foi feita uma parada
quando passávamos em frente à falha, onde, por trás de elevações em forma
piramidal, se destacam altas colunas de pedra.
Descemos
para observar melhor a paisagem do imponente paredão. Eram 13,30h de um dia
seco, ensolarado, sem nuvens no céu. Da serra partia uma intensa claridade como
se, outro sol estivesse saindo por trás dela. Os arbustos do cerrado pareciam
translúcidos. Voltei para o carro, enquanto uma das excursionistas afirmava
estar ouvindo um ruído semelhante ao zunido de um enxame de abelhas.
Já
no carro, uma colega me passou pequeno binóculo e disse: - ‘Focalize a coluna
de pedra mais alta e veja se você vê o que eu estou vendo’ - porém ela não me
disse o que estava vendo. Focalizei o
local indicado e vi um imenso globo colorido - vermelho claro com suaves
reflexos azulados; ele se deslocava lentamente da esquerda para a direita por
trás da coluna mais alta. Na encosta, onde o relevo apresenta formações
piramidais, havia três pequenos globos da mesma cor destacando-se do verde da
vegetação. Devolvi o binóculo, mas antes de ter tempo de dizer qualquer coisa,
senti que ‘algo’ passou por sobre o carro, cujo motor ligou sozinho e foi
arrastado por alguns metros deixando um sulco no chão arenoso da estrada plana.
A motorista correu assustada para controlar o carro, garantindo que ela tinha
deixado o motor desligado. Foi um susto!
Olhei
novamente para a serra. A intensa luminosidade de alguns instantes atrás havia
desaparecido. A serra ‘apagou’ literalmente. O clarão que, momentos antes,
parecia sair do lado oposto da serra deu lugar a uma nevoa azulada. O sol continuava
a pino com um céu sem nuvens que justificassem aquela mudança brusca. A sombra
se espalhou pela região. Formaram-se vários redemoinhos entre a serra e a
estrada.
O
passeio que deveria se estender até Rio Verde (GO) onde passaríamos o fim de
semana em uma fazenda para observar estranhas luzes que costumavam aparecer por
lá à noite, foi encerrado ali, tacitamente. Às 18 horas estávamos de volta em
casa.
Serra da Portaria
– tem esse nome devido aos ‘portais’ encravados no paredão dando a impressão de
que seriam portões fechados pertencentes a construções de uma civilização
desaparecida.
-
Civilização desaparecia? – talvez sim, talvez não. Em uma de suas passagens por
Goiânia o Sr. Timothy Paterson, sobrinho neto do Cel. Fawcett, ao saber do
fato, se interessou em visitar o local. Meu irmão Mário o acompanhou. Entre as fotos obtidas, uma delas me chamou a atenção.
Próximo a um dos ‘portais’ aparecia uma forte luminosidade que parecia sair da
base da muralha. Questionado sobre a presença de água no local e a posição do
sol no momento da foto, ficou evidente que não era reflexo nem de água nem da
luz solar.
Fica a pergunta: - moradores ou
visitantes do espaço num intercambio céu-terra-céu, ou terra-céu-terra teriam
uma base lá?
Por essa experiência e outros fatos
que já pudemos observar, acreditamos que o fenômeno UFO é bem terrestre!
A imaginação é mais poderosa do
que o conhecimento. Ela amplia a visão, dilata a mente, desafia o impossível.
Sem a imaginação o pensamento estagna. (Einstein).