quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A LINGUAGEM DOS PODRES NO PODER, DO PODER E PELO PODER


- Não sabia de nada...
Os podres na política brasileira continuam aparecendo. Um escândalo sucede outro. E sempre consegue surpreender pela gravidade e agravamento da falta de moralidade dos envolvidos. E os principais responsáveis cinicamente se dizem surpresos, traídos, que não sabiam de nada, que foram enganados, e, agora até se lembraram da necessidade de consultar os antecedentes dos apadrinhados para cargos públicos de confiança.
A ‘folha corrida na policia’ que era exigida nos tempos do regime militar para exercer cargos públicos nunca fez tanta falta como nos tempos atuais.
Notamos,  como diz com propriedade Vitor Garcia, que “Uma corrupção da linguagem reflete uma corrupção da realidade”. Os regimes totalitários costumam apagar certas palavras. Foi o fascismo que trocou a linguagem para dar uma ideia de camaradagem envolvente, tal qual o que se observa na prática política vigente no Brasil sob o governo do PT. Os resultados não poderiam ser tão desastrosos para a Nação. O despreparo dos políticos da atualidade, que deverá se perpetuar se o sistema educacional não for urgentemente revisto, é a prova de que a orquestração sistêmica do comunismo vai continuar ganhando terreno via ignorância coletiva.
Da corrupção da linguagem à corrupção dos valores há um pequeno passo. Hoje, cabe a PF e aos serviços de inteligência ir buscar bandidos nas principais repartições da república! Viagens pelo mundo afora sob a camaradagem da cumplicidade desavergonhada de assessores/as criaram uma imagem falsa de líder ao então presidente que foi até agraciado com vários títulos de Doutor Honoris Causa... Vaidade das vaidades. Tudo são vaidades.
Reservamos-nos o direito de perguntar quanto custou aos cofres públicos cada um desses títulos. Lemos uma notícia dizendo que dinheiro vivo, diamantes, pedras preciosas fizeram parte da bagagem da assessora Rosemary em ‘viagens de negócios’ internacionais por países da África (principalmente Angola) e Europa (Bélgica, França, Holanda, Inglaterra...). Isso sem falar nas ‘malas diplomáticas’ das viagens oficiais. Certamente outras surpresas nos aguardam nos próximos capítulos.
A linguagem que eles conhecem faz parte do baixo nível de  moralidade que lhes é peculiar. E teremos muitos outros ‘doutores’ mantidos analfabetos por conveniência política, pois uma pessoa que sabe é uma pessoa perigosa para os corruptos.
E não querem deixar que haja uma sindicância sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas. Ou que ao menos o eleitor tenha um comprovante do seu voto! Quem não deve não teme.
Ensinemos às nossas crianças e jovens a importância de saber ler e entender o que lê. As escolas primárias têm que voltar a ensinar o básico: ler em voz alta e redigir textos, além naturalmente de conhecer o significado das palavras que usa. Hoje o vício de tuitar e do uso do SMS se assemelham aos antigos pedidos de socorro dos náufragos:
 - SOS!!!