Venceu
a Lei. Venceu a Democracia. Resta aos ‘berrinches’
acatar a decisão do STF. Ficha limpa é para todos.
Uma
etapa no difícil processo de moralização dos costumes na conduta política foi
vencida. Porém, não dá para dormir sobre os louros da primeira vitória. O mal está
arraigado nas entranhas do poder cujo principal trabalho
tem sido usar e abusar da paciência do povo, enquanto os maus políticos exibem mandatos obtidos nas urnas como se fossem um troféu.
Há
muito a ser investigado nestas terras cabralinas. Uma delas é a seriedade e
confiabilidade das urnas eletrônicas que elegeram tais mercadores da coisa
pública.
Leiam
trecho de uma denúncia gravíssima:
O
QUE É FALSO não é a urna (Eletrônica), é o sistema (eleitoral): hacker mostra
como mudar resultado da eleição, e diz que mudou em 2012. (Terra Magazine – por Bob
Fernandes – 12-12-12)
“Leia: um hacker, através de acesso ilegal e
privilegiado à intranet da
Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro… interceptou os dados alimentadores
do sistema de totalização e, após o retardo do
envio desses dados aos computadores da JustiçaEleitoral, modificou resultados beneficiando candidatos emdetrimento de outros – sem nada ser oficialmente detectado.
O texto em itálico vermelho acima é do site do PDT,
sobre seminário realizado no dia 10/12 pelos institutos de estudos políticos do
PR e PDT do rio de janeiro.
A notícia continua, citando o hacker, que estaria sob proteção
policial: “A gente
entra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão sendo
transmitidos para a totalização e, depois que 50% dos dados já foram
transmitidos, atuamos. Modificamos resultados mesmo quando a totalização está
prestes a ser fechada”. Um
ataque, portanto, à integridade do
voto. Você votou em X? O voto será de Y.”
- E agora? Como
ficamos?
Desde que foi adotada
a urna eletrônica, mais de uma denúncia tem sido feita sem que fosse levada
adiante qualquer investigação séria sobre a falta de segurança das urnas. Candidatos que não tiveram registrado, nem seu próprio voto, têm
sido ironizados. Outros que recorreram à justiça foram punidos, e, até ameaças foram
feitas a quem ‘ousar a desconfiar do TSE ou das urnas eletrônicas... ’
considerando como má fé qualquer ato nesse sentido.
Pelo trecho acima
transcrito, se antes tínhamos um pé atrás em relação à plena confiabilidade no sistema eleitoral, agora temos realmente o
direito de ficar com os dois pés atrás... A denúncia é gravíssima. Confiamos nas
instituições e, o mínimo que a Nação espera, é que tudo seja investigado.
- “Liberdade
não é um privilegio que se outorgue. É um hábito que tem que se adquirir.” (L.
George).