quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

EDUCAÇÃO - COTAS: A FALSA IDEIA DA IGUALDADE


 O ano vai chegando ao fim. Os problemas debatidos terão uma pausa – tipo recesso de fim de ano. Porém eles continuarão se nada for feito de concreto.  Entre eles,  a Educação.
Alguns bons ventos começam a soprar chamando a atenção para a verdadeira universalização do conhecimento. Exemplo:  – começam a ser oferecidos cursos universitários à distancia, grátis, pelas melhores Universidades do Mundo. Isso é um bom sinal e bom começo para ampliar as oportunidades de muitos estudantes realizarem bons cursos.
Aqui no Brasil, diante das imposições das cotas raciais para vagas nas Universidades e dos problemas que isso representa não só de espaço físico, mas também de qualidade do ensino, o governo de São Paulo fez uma adaptação para melhor, do sistema de cotas raciais nas universidades. Mesmo assim continua a falsa ideia de que as cotas raciais vão resolver o problema. A intenção é boa, mas não resolve. Continuamos a chamar a atenção para o fato de que a Universidade é algo mais do que a conquista de um diploma.
O vestibular ainda é o melhor meio e a forma mais justa  de selecionar jovens para a Universidade. Só passa quem tem capacidade. Se os que têm ingressado na Universidade são majoritariamente os alunos provenientes da classe mais rica, a culpa está no sistema que se tem mostrado incapaz de oferecer ensino de qualidade para todos. O péssimo ensino publico é que é a barreira aos estudantes pobres.
O vestibular em si não é elitista. O ensino publico é que  tem sido o nivelador para baixo. Para sanar o problema criaram as tais cotas. Cotas dão uma falsa ilusão de igualdade. Para incluir uns estão a excluir outros, pois as universidades não têm vagas para todos os que estão sendo motivados com a política adotada pelo governo, de Universidade para todos, ou todos na universidade!
Um diploma não passará de um papel se o jovem não tiver adquirido os conhecimentos necessários para exercer uma profissão especializada.
Para atender as diferentes necessidades da sociedade e os diferentes interesses e aptidões dos estudantes é preciso criar um ensino de qualidade básico e um ensino superior que atenda a um maior número de alunos para que aprendam profissões que os insiram no mercado de trabalho e lhes garantam a tão falada cidadania responsável.
A ideia de criar um curso pré-universitário para reforçar os conhecimentos dos alunos que desejam ingressar na Universidade, é importante; ele vai permitir ao aluno se adequar a uma realidade nova – a de estudante universitário.
Se todos estiverem num patamar idêntico, o professor poderá manter um bom nível de ensino. É a capacidade de aprendizado do  aluno que dará o ritmo de ensino aprendizado na sala de aula. Se o aluno for fraco, sem base mínima de conhecimentos, a partir dos quais o professor vai trabalhar,  o rendimento escolar vai cair, como tem acontecido.
É  bom lembrar que se no ensino primário – básico – a professora vai de carteira em carteira e até pega na mão do aluno para lhe ensinar o básico, na universidade o aluno vai encontrar um professor que ensina conteúdos novos que tem por base aquele conhecimento básico que todo aluno deve ter. Um professor de medicina, por exemplo, ao falar em doenças tropicais, pressupõe que o aluno conheça o assunto referente ao conteúdo de geografia, climatologia, etc.,  que caracteriza o meio ambiente ao qual se refere. O mesmo em relação a outras profissões como engenharia onde os conhecimentos não serão apenas de cálculos, mas também do meio onde as obras vão ser executadas (tipo de solo, relevo, condições mesológicas, etc.).
Formação de mão de obra qualificada tem que ser o objetivo de uma boa escola. E nem todas as boas profissões necessitam de uma Universidade; bastam bons cursos técnicos profissionalizantes.
O conhecimento da língua pátria é de suma importância para o bom entendimento dos conteúdos em todas as disciplinas.