Eu
seria mais compreensiva e mais paciente.
Faria
mais, e reclamaria menos.
Neste
momento eu perdoaria todas as falhas – voluntárias ou involuntárias – cometidas
nesta longa jornada.
-
Se eu fosse você elogiaria mais e criticaria menos.
Me
alegraria com as dádivas que a vida oferece graciosamente e distribuiria o
excedente.
Agradeceria
pela luz dos olhos, pela capacidade de ouvir, caminhar e de comunicar...
-
Se eu fosse você, que é a sombra e o reflexo do espelho do mundo, olharia com
mais atenção para meu pequenino ‘eu’ e me daria a oportunidade de todos os dias
aprender alguma coisa nova.
Digo
isto porque passamos pela vida – eu e você – a olhar para fora, para os outros
e nos esquecemos de nos olhar, olho no olho, diante do espelho, e,
corajosamente assumir quem somos, o que queremos e o que mais podemos ser.
Digo
isto porque eu e você somos tudo isso que a janela da alma reflete. E, porque
estamos deixando passar a oportunidade de conhecer-nos melhor, de amar
incondicionalmente a si próprio como aos nossos semelhantes.
Eu
e você podemos, e devemos ter coragem de assumir as responsabilidades que pesam
sobre os ombros e torná-las leves como plumas a flutuar.
Eu
quero. Eu posso ser. Eu quero ter e fazer o melhor, pois tudo o que flui no universo
conspira a meu favor e está à minha disposição.
Obrigada
por você existir...
“Eu sou invisível, o meu suprimento é invisível, e eu o levo comigo para
onde eu for.”
