Chegamos e passamos mais um dia considerado ‘apocalíptico’
sobre um possível fim do mundo, da civilização, do planeta... Em 1986 após um ‘frustrado’
fim do mundo, escrevi em parceria com meu irmão Mário um livro intitulado “As Seis Direções do Tempo –
Dos Maias a Einstein”. No livro abordamos a tese dos tempos cíclicos em
contraposição ao tempo linear do passado – presente – futuro que rege nossa
civilização. Um pequeno resumo para leitura grátis foi postado no link - http://pt.shvoong.com/writers/sanmys.
-" Nossa civilização pode ser considerada a Civilização do Tempo. Teria tido inicio com o aparecimento do homem e se manterá enquanto a espécie humana existir. Portanto é uma civilização finita. Ela representa um segmento da escala evolutiva ascensional, da grande espiral aberta.
Segundo os maias, Civilização do Tempo teria tido inicio há 5.041.783 anos. Eles, maias, teriam vindo do passado e conheciam as Seis Direções do Tempo e suas respectivas cores. Cada direção tinha cores boas ou más. Segundo seus conhecimentos, determinados tempos eram favoráveis, outros desfavoráveis."
O poema abaixo “As Seis Direções do Tempo” é uma
releitura do tema:
-“O que foi será.
O que virá foi.
Disse o grande Zohar!
No eixo do tempo,
Sincronicamente
Todos estamos a viajar...
Viajar no eterno encadear
Do foi... Será...
- No túnel do tempo
Prá lá... Prá cá...
Gira e gira
Em busca do rumo certo
Tentando romper as barreiras
Do ontem – hoje – amanhã.
- Na espiral crescente
Vai toda gente
Do Tempo presente
Pra lá... Pra
cá.
O que foi, será...
- Tempo Presente.
Tempo ausente;
Buraco no Tempo
Em busca do Tempo
Que, no contra Tempo
Corre paralelo
Ao fluxo reverso
Do mundo real.
- Aos bons ventos da sorte
Peço as bênçãos,
Harmonia e paz
Para que meu Eu Presente
Não seja joguete do Tempo,
Nem simples espectador.
Quero o barco da vida pilotar
E, nas ondas do Tempo,
Ao A - Tempo chegar
E nele me integrar!
(GO – 18-09-1989)
