sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O MUNDO MUDOU. REFLEXÕES


“É  preciso consultar o passado para modificar o presente e prevenir o futuro”. (Fo-Hi)

O mundo mudou. Os conceitos de religiosidade mudaram. O paganismo ganhou uma nova dimensão através do mundo virtual que confunde cabeças. O óbvio de que os tempos são outros não precisa ser repetido. Só fico a imaginar para onde caminha a humanidade mergulhada no materialismo do descartável, onde a tecnologia do mundo virtual, num toque de mágica, num teclado qualquer, gera uma profusão de ‘vida’, com visgo tal, que está se tornando mais importante do que o convívio social, familiar e os sentimentos, dos quais, parece que todos estão a fugir.
Família. Está irreconhecível. Não falo isto por conta do troca-troca de parceiros e muito menos pela união entre pessoas do mesmo sexo. Falo dos conceitos de hierarquia, de exemplo e referência  para os mais jovens; de porto seguro  para as novas gerações cada vez mais liberalizadas em todos os sentidos: drogas, vícios de todos os matizes, baladas barulhentas e sem freios, mochileiros pé na estrada, gangs e violência, desrespeito a si próprios por carentes de  valores  que sustentam uma sociedade. A norma de conduta desses novos donos do mundo é tudo o que contrarie o que é considerado ultrapassado por pessoas que não sabem nem o que querem, nem para onde caminham.
Até a missa do galo foi engolida pela tecnologia. O Pai que está nos céus certamente deve estar a ponto de desistir  da sua criação – faz tanto tempo que o projeto inicial foi elaborado, que, talvez, tenha se perdido em alguma gaveta...
O fim de ano se aproxima célere. O faz de conta de que todos somos felizes à sombra das fantasias virtuais e dos discursos retocados de políticos que nada de novo tem a oferecer, se repetirão à exaustão. Tudo parece uma  verdadeira ‘peça teatral’.  
As setas estão em toda parte no meio do caminho escuro e pedregoso.  Por enquanto, o canto da sereia do Estado laico está falando mais alto.  
Muito se falou dos maias neste final de ano. Lembramos uma frase de J. Bergier, em “Os Mestres Secretos do Tempo”: - “um sacerdote maia podia circunvagar as seis direções do tempo, ver sua cor naquele momento, concluir se era boa ou má e entrever eventos situados à perpendicular do eixo do tempo.” 
Por onde andarão eles?