Por mais modesto que seja, todo indivíduo tem o poder de realizar feitos que um dia se transformem em verdadeiros legados, não só para seu grupo familiar, mas para a sociedade e às vezes para a humanidade.
Esses Legados podem ser bons ou maus. Os bons resistem ao tempo. Outros são efêmeros como o brilho de um meteoro desaparecendo com o pseudo benfeitor...
Sem querer ser impertinente, uma constatação que não podemos ignorar é o julgamento do mensalão pelo STF: a ‘era do lulismo/PT’- de triste memória, que deverá servir de lição para que os políticos e respectivos partidos repensem sua conduta na faina de conseguir vantagens pessoais de toda espécie. Que o legado da corrupção seja substituído por um legado de Justiça e verdade. O sabor amargo de um julgamento e condenação de réus devem servir como legado às futuras gerações como lição de que o crime não compensa.
Por uma coincidência peculiar, na última quarta feira, nas eliminatórias do programa ‘O Maior Brasileiro de Todos os Tempos’, ocorreu a disputa entre a Princesa Isabel e o ex-presidente FHC; e, representando a defesa da candidatura da Princesa estava presente o seu bisneto Dom João Henrique de Orleans e Bragança. Em sua avaliação final ele disse: - “Quando nos perguntam se temos orgulho de pertencer à Família Real dizemos que não”. E justificou dizendo que cada cidadão, de acordo com o cargo que ocupa, tem o dever de fazer o que é correto sem pensar em vantagens pessoais. E foi isso que eles fizeram. Aproveitou para deixar um recado aos políticos que concorrem às próximas eleições. Que cada um use o cargo que vier a ocupar para realizar o que tem que ser feito pela Nação brasileira e não para tirar vantagens pessoais.
Uma fala simples e oportuna que traduz a verdadeira nobreza de caráter que se espera de um cidadão de bem. Não importa sua origem.
