O escândalo do ‘Mensalão’ em julgamento no STF está em foco, não só no país como também na imprensa internacional. Isso envergonha mais do que qualquer perda, por um gol de diferença, da tão sonhada medalha Olímpica de Ouro da nossa seleção de jovens atletas que jogaram limpo – Eles são a Prata da casa! O mesmo não se pode dizer dos envolvidos no escândalo em questão.
A defesa orquestrada dos réus do ‘Mensalão’ confessando o crime de Caixa 2 chega a ser patético. Não importa a origem e destino dos vultosos valores movimentados. Importa, sim, que ocorreu o uso e abuso de valores expressivos por um grupo de pessoas que deveria dar o exemplo de moral ilibada no uso de recursos públicos ou não.
A Nação brasileira perdeu de goleada com essa falta de respeito praticado por um conjunto de pessoas antipatriotas...
Quem é quem na história mal contada é outra pauta da orquestração da defesa.
A pergunta dever ser: - A quem aproveita o crime? - A resposta é simples. Aproveitava: 1- ao então presidente da República – Lula – como o mandatário e amigo dos réus. 2- ao seu principal auxiliar e possível sucessor natural no jogo político – José Dirceu. 3- aos amigos mais próximos que continuariam no poderoso círculo dos beneficiados pelo poder. 4- aos partidos políticos que se beneficiaram dos recursos por fazer parte da base governamental. Não é preciso ser advogado, nem ‘doutor Honoris causa’ para enxergar o óbvio. A Justiça tem que se sobrepor a todo esse jogo de interesses e cumprir sua função de julgar cada um de acordo com a gravidade dos atos praticados.
Julgamento significa o retorno das coisas às origens; produzir uma mudança da situação; em geral marca a passagem para as verdades imutáveis e o ponto final de um processo de purificação – correção.
Ao cumprir sua função e fazer Justiça, o STF estará fazendo valer a Lei e a disciplina na conduta pública de cada um.
Simbolicamente, Justiça é a expressão do equilíbrio rigoroso. Em numerosas representações, figurativamente, é a balança que distribui os direitos e estabelece o equilíbrio social; também pode ser acompanhada do símbolo da espada para representar o poder de decisão e execução das sentenças. Em resumo: é o símbolo da Lei e da Disciplina. É o que se espera. Que a Lei seja cumprida e a disciplina restabelecida de forma justa e inequívoca.
