O que faz um Congressista? O que faz o poder Executivo? O que faz o poder Judiciário? Eleições municipais vêm aí. Os candidatos das grandes capitais se acotovelam em busca de um lugar no poder Executivo e Legislativo. Lugar esse que dá status, mas que tão logo conquistam no ‘voto democrático’ o transformam em cadeira cativa. Eles passam a ser seus próprios legisladores e patrões. O exemplo é seguido a nível nacional, acarretando um gasto exorbitante para sustentar todos esses ‘funcionários’ privilegiados, muitos deles vivendo um jogo político desgastante e provocativo, pouco democrático.
Quem pode e deve tomar a iniciativa para reverter essa situação de desrespeito gritante para com o país e seus cidadãos?
Reformas! É isso que precisamos com urgência para que o discurso eleitoreiro do palanque e a prática se harmonizem, e a justiça social, a dignidade e o respeito humano não se percam no imbróglio das promessas de palanque.
Os temas abordados, naturalmente passam por assuntos como: violência, drogas, crime organizado, obras superfaturadas, educação, minorias, caixa dois, etc. Não faltará a baixaria na ordem do dia em algumas campanhas. Como se isso fosse fazer política!
Falta um projeto nacional que tenha sequência independente de quem quer que seja eleito. E naturalmente falta também moralização do trato com a coisa pública por parte dos respectivos mandatários.
Falta também formação adequada a muitos representantes em todos os níveis para ocuparem os cargos, seja o de simples funcionários aos que ocupam os altos escalões da República. Daí as medidas lunáticas que aprovam temas como o das cotas nas Universidades Federais para alunos oriundos das escolas públicas. 50% (!) das vagas – sendo 25 % para alunos provenientes de famílias com renda até 1,5 salários mínimos, e os outros 25 % segundo a cor da pele... E depois falam de boca cheia contra discriminação. Com o já baixíssimo nível de conhecimentos que os alunos universitários (38% não dominam a língua pátria) – a partir de agora os alunos que forem admitidos a essas vagas já garantidas, não terão nenhum compromisso com o seu desempenho escolar. Ou seja, o absurdo tornado lei: - democratização da ignorância e rebaixamento ainda mais o nível do ensino universitário.
Pergunto: - Foram os senhores políticos eleitos para desempenhar esse triste papel?
O professor já sacrificado será mais uma vez coagido a aprovar usando aquele sistema burro do ‘marque um “X”, ou: assinale “Verdadeiro – Falso" – ou ainda: - deixe em branco, pois uma pergunta errada anula uma certa (!) e não vale a pena o chute...
Quando ouvimos discursos em defesa dos direitos humanos, ou falando do que seja dignidade humana, percebemos que muitos ignoram o verdadeiro sentido das palavras que estão usando. Por exemplo, dizer que um viciado em drogas tem que ser deixado viver como quiser porque “é um imperativo da autodeterminação do sujeito e da dignidade humana base da ordem democrática” (palavras da defensora pública Daniela Skromov - SP) é algo além da imaginação! Desde quando, autodestruir-se pelo vício da droga é algo que pode ser considerado um ‘imperativo’ que garante dignidade? O que será que significa dignidade para ela? Por falar em drogas, nossos vizinhos Uruguaios estão para aprovar a estatização da maconha com o plantio, distribuição estatal!!! Se a moda pega...
Dizem que a história se repete. Infelizmente pelo lado pior. No passado a civilização sofreu com drogas, com mau uso do conhecimento, e também com o abuso do poder. Pobreza de espírito, ambição desmedida e falta de dignidade foram as causas das mazelas do passado com também o são hoje.
É preciso aprender a respeitar para ser respeitado. E o respeito tem começar consigo próprio.
Perguntamos no início o que faz um parlamentar. Quem admira a qualidade de vida na Suécia, por exemplo, ignora como é o governo de lá e como trabalham seus parlamentares. Os nossos políticos deveriam mirar-se neles e seguir-lhes o exemplo de trabalho, honestidade e sobriedade.
Dignidade = decência, decoro, autoridade moral, respeito por si próprio, honestidade, ter brio (vergonha na cara!) - Válida para o cidadão comum e para todos os que exercem algum cargo público.