segunda-feira, 14 de setembro de 2015

OS TEMPOS PASSAM, MAS A VERDADE É ETERNA: CONFÚCIO E SEUS ENSINAMENTOS.


Vai longe o tempo em que os deuses cuidavam dos humanos, e estes, cuidavam de obedecer ao ‘seu deus’, comendo com o suor de seu rosto e pagando o dízimo...
Vai longe o tempo em  que eles (os deuses) delegaram o poder aqui na terra a sacerdotes e Reis, doando conhecimentos e leis para que os humanos vivessem de acordo com princípios e valores condizentes à espécie humana.
Vai longe o tempo em que eles (os deuses) se retiraram dos negócios e da distribuição dos humanos pela terra, passando-lhes a responsabilidade por seus destinos.

Divide e Impera> já teria sido adotada pelos Nefilins, que por volta do 3º. Milênio a.C, somados com os filhos e netos e mais os humanos com parentesco divino eram minoria na Terra. A rivalidade entre os herdeiros dos ‘deuses’ principais criou conflitos territoriais e de interesse econômico e cada  um tornou-se Soberano em seus domínios com o poder na condução dos negócios e dos ofícios a que cada um fizer jus na partilha dos territórios.

Consta que após o Dilúvio de Noé (houve outros anteriormente) os Nefilins organizaram conselhos para definir os destinos dos deuses e dos homens aqui na terra e criaram 4 regiões. O Oriente Médio e Mesopotâmia ficaram para Sem; para Cam foi destinado o norte da África, o Vale do Nilo e a Arábia; Jafé recebeu a região do Vale do Indo, Ásia Menor, Irã, Índia e Etiópia.  A 4ª. região ‘restrita’ (Sagrada) para os deuses – correspondia a uma área pura onde só se podia chegar com autorização e era guardada por ferozes guardas armados: TIL.MUN > local dos mísseis > o domicílio celeste a que Gilgamesh tentou chegar.

Na época em que os deuses partiram, deixaram intermediários entre eles e os homens; introduziram a realeza, doaram conhecimentos e sabedoria através dos sacerdotes e reis. O governos atuais seriam uma cópia deturpada dos ensinamentos do passado.

A história é antiga, os povos perderam suas referencias, fizeram seus governos seguindo modelos copiados dos ensinamentos deixados pelos ‘deuses’,  e, muitos ainda  continuam lutando em nome de ‘seu deus’, defendendo territórios, a espera da recompensa divina; e até continuam pagando o dízimo à igreja como ocorria no passado remoto. Qual a surpresa?

O homem continua de olhos no céu a espera de um dia descobrir o lugar para onde os deuses se mudaram: um lugar de paz, de luz, de felicidade. Não sabem que esse lugar está no intimo de cada um.


CONFÚCIO – pensador do século V a.C – sublinhou a ideia de o homem poder vir a ser feliz na Terra; bastando para isso desenvolver todas as boas qualidades que a natureza humana encerra; da mesma forma que Lao-Tsé, pregou a bondade, a tolerância e o respeito. Revelou as vantagens da educação, das boas maneiras, da tradição, para a conquista de um harmonioso relacionamento humano entre todas as classes sociais. Seus ensinamentos tornaram-se para o povo chinês em uma admirável sistema de princípios morais – cuja doutrina tornou-se conhecida por confucionismo.

Confúcio disse:
1-    Saber o que se sabe e saber o que não se sabe é característica de quem sabe;
2-    O homem que comete um erro e não o corrigir comete outro erro.
3-    O homem que contar vantagens descaradamente encontrará grande dificuldade em comprová-las;
4-    Não critique os erros dos outros, critique seus próprios erros;
5-     O homem superior é liberal com relação às opiniões dos outros, mas não concorda inteiramente com elas;
6-     O Homem superior põe em si mesmo a culpa; o inferior põe a culpa nos outros.
7-    Ler sem pensar traz desordem mental e pensar sem ler provoca leviandade;
8-     Os estudantes de antigamente estudavam para satisfazer a si mesmos; hoje em dia, estudam para satisfazer os outros.

Concluímos com uma citação:


- ‘O homem nasceu livre e está sempre acorrentado. Há quem se julgue dono dos outros, mas não deixa de ser mais escravo que eles. ’.... -  ‘ ... Quando um povo é obrigado a obedecer e obedece, faz bem; logo que ele pode romper o jugo, e  o rompe, faz melhor: pois, recuperando sua liberdade com o mesmo direito que lhe foi tirada,ou é justo que ela a reconquiste, ou não era justo que lhe fosse tirada; mas a ordem social é um fundamento sagrado que serve de fundamento a todos os demais. Este direito, todavia, não provém da natureza; está, portanto, baseado nas convenções. Trata-se de saber quais são essas convenções. (Contrato Social – Jean Jacques Rousseau).