quarta-feira, 9 de setembro de 2015

A MORAL É ABSOLUTA


A Moral sempre existiu associada à Religião, sendo o código de conduta (bem agir) entre os homens, ditado por Deus.

Aqui se fala da Moral que se chama desde sempre do MANDAMENTO DE DEUS – portanto é evidente que a norma para os costumes não podem ser os mesmos costumes. Tem que haver uma instancia superior, fora deles, que os regule e os discipline à qual cumpre sempre recorrer. Costumes, portanto, que se inspiram numa MORAL que emana de Deus.

As interpretações dos gregos, por exemplo, buscou outra base para a moral e a religião entrou em decadência – os cépticos, os sofistas, os filósofos  levaram o assunto para a esfera da razão e da metafísica.

O homem, um  animal social , criou seus próprios códigos de ética e sua moral, o que levou aos códigos éticos mais restrito > às Leis (legais) dos homens. Esses relacionamentos do ‘homem social’ por natureza levou aos usos e costumes, os quais são relativos, e se mudam de acordo com as épocas, os povos e os países.

Daí deriva os termos ‘éthos’ (ética) e mores (costumes). Resultado > os homens se acomodam entre si e desta acomodação surgem os hábitos que se tornam costumes.  – Da prática social saíram os Códigos. Tudo, portanto é permitido de acordo com a visão do grupo social. É a humanidade a caminho da barbárie, da desagregação, da perda de identidade.

O homem não vive isolado e há que considerar que há extremos dentro do grupo social, indivíduos capazes de realizarem-se por si mesmos, tanto no bem como no mal. Num extremo estão os ‘Deuses’ (que são os Sábios, gênios, os Santos) – todos individualistas que  ocupam  um degrau superior na escala humana; no outro extremo, num degrau inferior  estão os ‘Demônios’ ou ‘homens fera’ (ignorantes, animalizados, cruéis, cheios de instintos anti-sociais) – também individualistas. Entre esses dois grupos temos o homem ‘massa’ > gregário, social que vive do crédito da sociedade (Ortega).

Quando a Religião (consciência de Deus no homem) entra em colapso, a Moral (o Testamento de Deus) que dela emana se desvanece, o profundo animalesco do homem aflora,desenfreia-se, cresce, inflama-se, exterioriza-se em atos anti-sociais, os bons costumes se corrompem, sendo substituídos pelo libertarismo desregrado dos maus, e a civilização fecha o ciclo, podendo encaminhar-se para a barbárie. Sem moral tudo se acaba.

Não é de estranhar que o mundo hoje pareça vazio de projetos, antecipações – uma visão abrangente – e de idéias. É que mergulhou no imediatismo da sobrevivência e manutenção de seu nível de vida – do seu conforto. Não há projetos para o futuro. Não existe uma moral; aquela  Única e Eterna que é o Testamento de Deus. Nossa civilização Ocidental precisa urgentemente de uma Filosofia que, em ideia, reponha Deus no seu lugar, de onde foi tirado.

 

DEUS MORREU? – Moral > consenso e costumes> a animalidade passa a dominar e com ela vem a dissolução da família e da sociedade. As estatísticas a indicar a queda da natalidade  já assusta os governos de alguns países que vêem sua população diminuir; por outro lado a criminalidade é crescente contra pessoas e propriedades e a insensibilidade domina o ‘homem social’ que se transforma em homem-fera.

A nova moral que aí está e quer ser a base da sociedade passou o corpo humano à categoria de um instrumento ideológico, subversivo e pervertido, partindo do comportamento individual para o social; se traduz num comportamento libertário, individualista, cada vez mais ousado, petulante, imprudente, permissivo, ultrajante, desagregador. Uma nova estrutura social está sendo imposta ao cidadão – a do homem animal social, aquele que pensa com o baixo ventre, do amor livre, do homossexualismo sem pudor, da agenda do gênero com a dissolução da identidade individual como ser humano.

Os bons valores sociais, familiares, educacionais e religiosos sofrem constantes ataques sob as vistas da justiça que parece inerte e impotente para agir e restabelecer os valores sufocados pela prática do politicamente correto. Tudo são vaidades: - ‘Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias de tua mocidade, anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agrada aos teus olhos; sabe, porém, que de todas as coisas Deus te pedirá conta. Afasta, pois do teu coração o desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidades. ’ (Ecl. 11-9, 10).


– ‘Os bens do progresso cientifico se anulam com a corrupção dos costumes que rompem os vínculos da família e implantam a desconfiança entre os associados, como os (bens) da moralidade de um país se desvanecem quando caminha para seu embrutecimento’ – (citação - Luiz Caramaschi – Excertos de ‘Grandes Pontífices’).