A MORAL É ABSOLUTA
A Moral sempre
existiu associada à Religião, sendo o código de conduta (bem agir) entre os
homens, ditado por Deus.
Aqui se fala
da Moral que se chama desde sempre do MANDAMENTO DE DEUS – portanto é evidente
que a norma para os costumes não podem ser os mesmos costumes. Tem que haver
uma instancia superior, fora deles, que os regule e os discipline à qual cumpre
sempre recorrer. Costumes, portanto, que se inspiram numa MORAL que emana de
Deus.
As
interpretações dos gregos, por exemplo, buscou outra base para a moral e a
religião entrou em decadência – os cépticos, os sofistas, os filósofos levaram o assunto para a esfera da razão e da
metafísica.
O homem,
um animal social , criou seus próprios
códigos de ética e sua moral, o que levou aos códigos éticos mais restrito >
às Leis (legais) dos homens. Esses relacionamentos do ‘homem social’ por
natureza levou aos usos e costumes, os quais são relativos, e se mudam de
acordo com as épocas, os povos e os países.
Daí deriva os
termos ‘éthos’ (ética) e mores (costumes). Resultado > os homens se acomodam
entre si e desta acomodação surgem os hábitos que se tornam costumes. – Da prática social saíram os Códigos. Tudo,
portanto é permitido de acordo com a visão do grupo social. É a humanidade a
caminho da barbárie, da desagregação, da perda de identidade.
O homem não vive isolado e
há que considerar que há extremos dentro do grupo social, indivíduos capazes de
realizarem-se por si mesmos, tanto no bem como no mal. Num extremo estão os ‘Deuses’
(que são os Sábios, gênios, os Santos) – todos individualistas que ocupam
um degrau superior na escala humana; no outro extremo, num degrau
inferior estão os ‘Demônios’ ou ‘homens
fera’ (ignorantes, animalizados, cruéis, cheios de instintos anti-sociais) –
também individualistas. Entre esses dois grupos temos o homem ‘massa’ >
gregário, social que vive do crédito da sociedade (Ortega).
Quando a
Religião (consciência de Deus no homem) entra em colapso, a Moral (o Testamento
de Deus) que dela emana se desvanece, o profundo animalesco do homem
aflora,desenfreia-se, cresce, inflama-se, exterioriza-se em atos anti-sociais,
os bons costumes se corrompem, sendo substituídos pelo libertarismo desregrado
dos maus, e a civilização fecha o ciclo, podendo encaminhar-se para a barbárie.
Sem moral tudo se acaba.
Não é de
estranhar que o mundo hoje pareça vazio de projetos, antecipações – uma visão
abrangente – e de idéias. É que mergulhou no imediatismo da sobrevivência e
manutenção de seu nível de vida – do seu conforto. Não há projetos para o
futuro. Não existe uma moral; aquela
Única e Eterna que é o Testamento de Deus. Nossa civilização Ocidental
precisa urgentemente de uma Filosofia que, em ideia, reponha Deus no seu lugar,
de onde foi tirado.
DEUS MORREU? –
Moral > consenso e costumes> a animalidade passa a dominar e com ela vem
a dissolução da família e da sociedade. As estatísticas a indicar a queda da
natalidade já assusta os governos de
alguns países que vêem sua população diminuir; por outro lado a criminalidade é
crescente contra pessoas e propriedades e a insensibilidade domina o ‘homem
social’ que se transforma em homem-fera.
A nova moral
que aí está e quer ser a base da sociedade passou o corpo humano à categoria de
um instrumento ideológico, subversivo e pervertido, partindo do comportamento
individual para o social; se traduz num comportamento libertário,
individualista, cada vez mais ousado, petulante, imprudente, permissivo,
ultrajante, desagregador. Uma nova estrutura social está sendo imposta ao
cidadão – a do homem animal social, aquele que pensa com o baixo ventre, do
amor livre, do homossexualismo sem pudor, da agenda do gênero com a dissolução
da identidade individual como ser humano.
Os bons valores sociais,
familiares, educacionais e religiosos sofrem constantes ataques sob as vistas
da justiça que parece inerte e impotente para agir e restabelecer os valores
sufocados pela prática do politicamente correto. Tudo são vaidades: - ‘Alegra-te,
jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias de tua mocidade,
anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agrada aos teus olhos;
sabe, porém, que de todas as coisas Deus te pedirá conta. Afasta, pois do teu
coração o desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a
primavera da vida são vaidades. ’ (Ecl. 11-9, 10).
– ‘Os bens do progresso cientifico se anulam
com a corrupção dos costumes que rompem os vínculos da família e implantam a
desconfiança entre os associados, como os (bens) da moralidade de um país se
desvanecem quando caminha para seu embrutecimento’ – (citação - Luiz Caramaschi
– Excertos de ‘Grandes Pontífices’).