quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O MUNDO OCIDENTAL EM TRANSFORMAÇÃO> NA BERLINDA O PRIMEIRO MUNDO (EUROPA) E O BRASIL (PAÍS RICO EM RECURSOS E POBRE EM ÉTICA).


Ambos têm algo em comum: o tamanho do problema, porém  por motivos diferentes. Ambos dependem de medidas emergenciais para fazer frente aos problemas que se avolumam. Enquanto a União européia debate o problema da chegada maciça de imigrantes fugindo de uma guerra e de perseguições religiosas, e  recorre a um orçamento extra para acolher de forma digna cidadãos expulsos de seus países, no Brasil acompanhamos um tsunami de escândalos, incluindo o do pacote do governo para sanar os estragos que eles produziram na economia nacional.

A lição vem de além mar: - ‘Não existe essa coisa de dinheiro público, existe apenas o dinheiro dos pagadores de impostos. ’ (Margareth Tacher – ex-primeira ministra da Grã-Bretanha). – Essa é a verdade  pura e cristalina tanto para o Reino Unido como para o Brasil.

Setembro já vai pela metade e ontem foi divulgada uma lista de ‘cortes’ que o governo fará no próximo ano. Tudo no improviso como de costume, atingindo o cidadão que trabalha e produz com mais impostos; a máquina mastodôntica continua do mesmo tamanho. A promessa de cortes de Ministérios e funcionalismo supérfluo ainda está por ser cumprida.

Com uma população de 204,5 milhões de cidadãos, e um país continental com inúmeras riquezas, deveríamos estar numa situação de tranquilidade econômica não fossem os governos populistas demagógicos e corruptos das últimas décadas assentados no poder, brincando de beneméritos ‘reizinhos’ pais dos pobres usando, na maior cara de pau, o dinheiro dos pagadores de impostos.

Em síntese:  O país está em recessão técnica; desemprego crescente; consumo em queda; inadimplência em alta; juros anti produção; desinvestimento > queda de mais de 8% nos investimentos; estado gigante e inoperante; aumento dos gastos públicos; inflação de volta; aumento de impostos, reedição da CPF (ou CPPrev) agora para atender ao rombo da Previdência (sic), etc. Portanto, a vontade expressa pelo povo nas manifestações (Fora Dilma, fora PT) é de repúdio ao governo corrupto e incompetente que levou o país à crise política e  econômica.

A pergunta que nos fica após ouvir  políticos prometendo acertar as contas com a Verdade é – a quem se referem quando falam no Brasil, pois não foi o país que criou a crise. Foram eles, os políticos assentados no poder. A presidente, por exemplo, em vez de continuar a bater na tecla quebrada do seu ‘papel’ na construção da democracia (?) fizesse um exame de consciência. A responsabilidade pelo desequilíbrio conjuntural do país é do seu governo, pois é ela quem, de forma errada,  manipula os cordéis do poder.

A Europa certamente vai conseguir equacionar o grave problema criado pela invasão pacífica de imigrantes – que conforme a previsão de Muammar Kadaf seria uma conquista sem armas. Já no Brasil, com governantes míopes e políticos oportunistas que só pensam em como arrecadar impostos e permanecer com as regalias que se outorgaram, o horizonte continua nebuloso e imprevisível. Honrar (compromissos)  – é uma palavra comum de se ouvir dos lideres diante dos microfones.

As mudanças nem sempre são pacíficas. Como ficará o mundo ocidental  nos próximos anos diante da crise humanitária que só se agrava no norte da África e Oriente Médio após a primavera árabe? Como ficará o Brasil se não houver cidadãos com sangue nas veias para  enfrentar  os problemas que só crescem? - Que credibilidade pode querer um governo que não sabe governar?  - Basta de tanta hipocrisia.


Quem espera sempre alcança, diz o ditado.  O mínimo que se pode desejar  é que os políticos se lembrem que  HONRAR  significa  respeitar, ser honesto, ser digno, ter decoro, ser virtuoso.