O MUNDO OCIDENTAL EM TRANSFORMAÇÃO> NA BERLINDA O PRIMEIRO MUNDO (EUROPA) E O BRASIL (PAÍS RICO EM RECURSOS E POBRE EM ÉTICA).
Ambos têm algo
em comum: o tamanho do problema, porém por motivos diferentes. Ambos dependem de
medidas emergenciais para fazer frente aos problemas que se avolumam. Enquanto
a União européia debate o problema da chegada maciça de imigrantes fugindo de
uma guerra e de perseguições religiosas, e
recorre a um orçamento extra para acolher de forma digna cidadãos
expulsos de seus países, no Brasil acompanhamos um tsunami de escândalos,
incluindo o do pacote do governo para sanar os estragos que eles produziram na
economia nacional.
A lição vem de
além mar: - ‘Não existe essa coisa de
dinheiro público, existe apenas o dinheiro dos pagadores de impostos. ’
(Margareth Tacher – ex-primeira ministra da Grã-Bretanha). – Essa é a
verdade pura e cristalina tanto para o
Reino Unido como para o Brasil.
Setembro já vai
pela metade e ontem foi divulgada uma lista de ‘cortes’ que o governo fará no
próximo ano. Tudo no improviso como de costume, atingindo o cidadão que
trabalha e produz com mais impostos; a máquina mastodôntica continua do mesmo
tamanho. A promessa de cortes de Ministérios e funcionalismo supérfluo ainda
está por ser cumprida.
Com uma população de 204,5 milhões de cidadãos, e um
país continental com inúmeras riquezas, deveríamos estar numa situação de
tranquilidade econômica não fossem os governos populistas demagógicos e corruptos
das últimas décadas assentados no poder, brincando de beneméritos ‘reizinhos’
pais dos pobres usando, na maior cara de pau, o dinheiro dos pagadores de
impostos.
Em síntese: O
país está em recessão técnica; desemprego crescente; consumo em queda; inadimplência
em alta; juros anti produção; desinvestimento > queda de mais de 8% nos
investimentos; estado gigante e inoperante; aumento dos gastos públicos;
inflação de volta; aumento de impostos, reedição da CPF (ou CPPrev) agora para
atender ao rombo da Previdência (sic), etc. Portanto, a vontade expressa pelo
povo nas manifestações (Fora Dilma, fora PT) é de repúdio ao governo corrupto e
incompetente que levou o país à crise política e econômica.
A pergunta que nos fica após ouvir políticos prometendo acertar as contas com a
Verdade é – a quem se referem quando falam no Brasil, pois não foi o país que
criou a crise. Foram eles, os políticos assentados no poder. A presidente, por
exemplo, em vez de continuar a bater na tecla quebrada do seu ‘papel’ na
construção da democracia (?) fizesse um exame de consciência. A responsabilidade
pelo desequilíbrio conjuntural do país é do seu governo, pois é ela quem, de
forma errada, manipula os cordéis do
poder.
A Europa
certamente vai conseguir equacionar o grave problema criado pela invasão
pacífica de imigrantes – que conforme a previsão de Muammar Kadaf seria uma
conquista sem armas. Já no Brasil, com governantes míopes e políticos
oportunistas que só pensam em como arrecadar impostos e permanecer com as
regalias que se outorgaram, o horizonte continua nebuloso e imprevisível.
Honrar (compromissos) – é uma palavra
comum de se ouvir dos lideres diante dos microfones.
As mudanças nem sempre são pacíficas. Como ficará o
mundo ocidental nos próximos anos diante
da crise humanitária que só se agrava no norte da África e Oriente Médio após a
primavera árabe? Como ficará o Brasil se não houver cidadãos com sangue nas
veias para enfrentar os problemas que só crescem? - Que
credibilidade pode querer um governo que não sabe governar? - Basta de tanta hipocrisia.
Quem espera
sempre alcança, diz o ditado. O mínimo
que se pode desejar é que os políticos se lembrem
que HONRAR
significa respeitar, ser honesto,
ser digno, ter decoro, ser virtuoso.