Diante de tanta bulha na política
preferi dedicar estes dias a publicação de vários textos que estavam em revisão; creio que são de interesse de jovens estudantes e leitores que não tem oportunidade
de consultar livros especializados sobre o assunto.
Quando todos se sentem no direito de opinar sobre meio ambiente e culpar o homem pelo ‘aquecimento global’, não
resisto e volto à questão. Na verdade há uma poluição acelerada do planeta pelo
descarte em lixões de materiais não degradáveis como o plástico – produzido
pelo homem – desde meados do século passado; porém não vemos nenhuma medida
objetiva para livrar o planeta dessa ação nociva para o meio ambiente.
Poderíamos dizer que o mundo físico (planeta terra) desde as mais remotas
Eras está em ‘ebulição’ constante. São
vulcões entrando em atividade, terremotos, maremotos, furacões, secas,
tempestades de areia, bolas de fogo cruzando os céus e explodindo, etc... -
Estudei Geografia e sei que o assunto é complexo; por isso, com o objetivo de
divulgar assuntos pouco debatidos e que
tem sido ignorados pelos ambientalistas que vêem culpa do homem em cada
fenômeno natural, publiquei mais alguns
textos (Vulcanismo e Abalos Sísmicos – O
Brasil no Conjunto Geotectônico da América do Sul; ‘As Forças Internas da Terra – Vulcanismo e Terremotos’ – ‘Eras
Geológicas’, ‘A terra e as Grandes Transformações’, etc.).
Nem tudo está perdido. Domingo
(20-09) assistindo ‘Matéria de Capa’
exibido pela TV Cultura tive a satisfação de ver um programa informativo que
abordou de forma simplificada a longa linha da história do planeta Terra.
Parabéns pela iniciativa.
E, Nota Dez para a reportagem mostrada no dia 13-09 do referido programa
(Matéria de Capa) sobre a recuperação de áreas em vias de
desertificação. Vale a pena reprisar, pois é uma lição de como o meio ambiente
quando tratado com respeito e de forma inteligente pelo homem, a vegetação e os
animais (até o ‘vilão’ boi) podem
reverter um quadro de degradação na
natureza.
O tema me remeteu a uma
experiência vivida sobre a recuperação de uma chácara degradada pela exaustiva
cultura comercial de tabaco e algodão, cujo solo ressequido e com fortes ravinas
foi transformada em bela pastagem produtiva, em associação com a criação de
gado. Um dos tipos de gramínea utilizado foi a grama usada pelos povos nativos
da América do Sul para a pavimentação do
‘peabiru’* (caminho macio); é uma gramínea que emite um emaranhado de rizomas formando
um tapete resistente e fofo próprio para conter a erosão e manter a umidade no
solo, além de servir de alimento para o gado.
*‘Peabiru’ – caminhos dos indígenas que ligavam os Andes ao litoral Atlântico por
mais de três mil km, passando por São
Paulo. Também conhecida como Trilha dos Tupiniquins’.
Comentários sobre o momento:
A Primavera está chegando ‘oficialmente’. É tempo de renovação da vida,
não só dos elementos da Natureza, mas do ser humano que deve aprender a usar
seu livre arbítrio de forma positiva.
A irresponsabilidade tem que dar
lugar ao equilíbrio através de um trabalho inteligente, de união; isso só se
consegue se mudarmos a postura frente aos acontecimentos e se dermos a
oportunidade para que os reais valores que regem a sociedade recuperem o lugar
usurpado por pessoas que só sabem fazer bulha. O desespero é tal que
pensam dominar de qualquer forma e até
estão a usar de artifícios de mensagens subliminares para influenciar o
subconsciente das pessoas com o fim de
implantar criminosamente sua vontade sobre a sociedade. (Subliminar (psic.) > diz-se de um estímulo que não é
suficientemente intenso para que o indivíduo tome consciência dele, mas que
quando repetido atua no sentido de alcançar um efeito desejado).
A gritaria no meio político é grande; comportam-se como se tocar os sinos
apagasse o incêndio. Parem de ‘jogar bulha’!
O papel principal na ordenação dos comportamentos cabe a Justiça e ao
cidadão consciente de sua responsabilidade. Uma nova Agenda positiva se faz
necessária. Urgente!
- ‘Pitos y flautas’ para os que só
atrapalham com sua gritaria oportunista.
- ‘Pitos y flautas... la ri...rara...’ - para todos aqueles que se valem da
visibilidade para fazer bulha. Na infância aprendi a enfrentar provocações, de
forma jocosa; enquanto repetia a frase ‘pitos y flautas’
fazia mímica como se estivesse
tocando flauta. Funcionava.