Encerrado o período ‘esportivo’ e terminadas as leituras que
havia selecionado, vamos a novos assuntos e à uma nova rotina. O assunto
prioritário, com base em sites e blogs confiáveis, será sobre a campanha eleitoral – a campanha
que na verdade nunca cessou uma vez que os políticos não descem do palanque durante
os sucessivos mandatos muito bem
aproveitados em benefício próprio.
As pesquisas de opinião já estão na ordem do dia com vários
institutos fazendo seu trabalho; por enquanto os números ainda não refletem a
realidade e em alguns casos mais parece formação de opinião. Apostam que as pessoas
costumam ser sugestionáveis e os números
podem influenciar nas decisões dos eleitores. Graças aos meios de comunicação e
às redes sociais, a população tem novo nível de informação, mais amplo que
permite que se conscientize sobre seu
papel nas decisões de interesse nacional.
A fase inicial, com destaque para os cargos majoritários –
Presidência da República, Governadores e parlamentares para o Congresso
Nacional - despertou nos cidadãos o desejo que haja
mudanças para além de nomes. Uma mudança de comportamento político é o que se
espera. Há um movimento pela renovação de como fazer política. A ficha limpa já
foi um avanço; o que se propõe agora é o ‘fim do político profissional’ –
aquele que, uma vez eleito, se perpetua no poder a serviço da legenda partidária, das alianças
e dos interesses corporativos e particulares deixando de lado os interesses da
Nação. É hora de renovar o quadro político/partidário com cidadãos que tenham lealdade Nacional.
Alguns comentários que circulam chamam a atenção para certas
semelhanças com os fatos que antecederam
1964; outro vai mais longe na história e fazem um paralelo com a ditadura do
Getúlio. Uma espécie de repetição de ciclos históricos?
O que dá para observar, como fato mais gritante no quadro político nacional, é a deterioração
do comportamento de parlamentares que não cumprem suas funções dando um péssimo
exemplo, ao priorizar interesses particulares de partidos e pessoais em prejuízo da Nação. Isso tem que mudar.
Em textos anteriores escrevi que só acreditaria em político
que exercesse seu mandato como uma prestação de serviços à Nação, executando
projetos de alcance nacional e não de interesses corporativos e pessoais, ou
político partidários. A lei da ficha limpa já é um bom começo para moralizar a política.
Falta uma reforma política estrutural, profunda que desarticule definitivamente
essa velha prática do toma lá, dá cá entre legendas com a perpetuação nos
cargos de políticos ‘profissionais’.
Um mandato é da Nação e para a Nação, não
do partido político ou de um cidadão eleito
para exercer um cargo.
Por coincidência foi lançada uma campanha pelo fim do
político que se perpetua no poder – o mau político, aquele que faz da política
sua profissão. Vale a pena conferir e divulgar entre as pessoas que realmente
desejam uma mudança real na política nacional – ver informações no Site : WWW.fimdopoliticoprofissional.com.br
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