segunda-feira, 28 de julho de 2014

APESAR DA CULTURA DO LITIGIO E DOS CONFLITOS, HÁ ESPERANÇAS POR UM MUNDO MELHOR.


Ao lermos um jornal ou assistimos a um noticiário pela TV, o mundo sempre parece pior. É que se costuma dar mais ênfase às más notícias uma vez que são elas que despertam o interesse pelo impacto e sensacionalismo que causam. 
A criação de factoides, por exemplo, é uma velha tática política para desviar a atenção de problemas mais importantes. Desconfiemos desse tipo de comportamento vicioso de pessoas que o usam para mobilizar a opinião publica a fim de adquirir visibilidade e de alguma forma se beneficiar.
Conflito de gerações sempre houve, e cada época histórica teve suas características e motivações. É necessário conhecer o passado para poder planejar o presente com vistas ao futuro.
A ignorância das pessoas, inclusive de muitos políticos que são analfabetos, ou analfabetos funcionais, corrobora para a desmoralização das instituições. Educação é a solução, sim, mas não basta ter um diploma; o estudo deve ser continuado após a conclusão do ensino formal e inclusive do nível universitário. É o tal conselho para resolver os litígios e problemas de uma nação: - ‘todos os que têm barba usem calças curtas’ – em outras palavras: - voltem à escola, estudem, continuem aprendendo, pois o que está lhes faltando é  conhecimento.

No Brasil com a campanha política em andamento, a “cultura do litígio” é usada largamente no vale tudo eleitoreiro. Tudo é usado como motivo de confronto, de provocação, de criminalização, de desrespeito. Cada vez mais pessoas que deveriam dar o bom exemplo praticam a arte da manha malcriada, com chantagens, ameaças de dossiês, acusações, tentativas de desmoralização de quem quer chamá-los à razão. Chegamos ao estágio de um círculo vicioso em que o certo passa a ser errado e, portanto passível de punição, criminalização e o pior de tudo, é que torcem as leis à revelia do bom senso, da decência e da verdade.

O PIB mundial aumenta, o analfabetismo diminui, as condições de controle de epidemias melhoram, a distribuição de renda é uma realidade, as comunicações ganham dimensões globais, ‘ilhas’ de paz e de prosperidade surgem em diversos países, e, por outro lado a guerra persiste com um alto custo de vidas e recursos econômicos. O século XX teve uma perda humana de 140 milhões em conflitos incluindo as duas grandes guerras mundiais.
Estamos no início do século XXI e o quadro é preocupante, pois embora seja considerado otimista por observadores políticos, os conflitos urbanos de nações, inclusive no Brasil, matam mais pessoas do que em uma guerra com toda a tecnologia armamentista utilizada. Em termos mundiais o avanço de conflitos por áreas cada vez maiores e com confrontos cada vez mais destrutivos causa apreensão.

O que queremos chamar atenção é que, em raras ocasiões em que são transmitidas boas noticias onde o progresso e as conquistas humanas são o foco principal, só falta  um pedido de desculpas formais. O resultado é que temos a sensação de o mundo  estar cada vez pior. No entanto, quando as pessoas são consultadas, em geral todos entendem que as próprias vidas estão melhores. É o que indicam pesquisas realizadas pelo instituto Internacional dos Estados Unidos – Gallup – 50% das pessoas acreditam estar melhor em 2014 contra 20% disseram estar pior.
Os problemas que ainda são destaque nos noticiários: pobreza, analfabetismo, saúde, guerras e conflitos, não vão desaparecer num passe de mágica. O importante é trabalhar com a perspectiva de que o mundo é bem melhor do que nos querem fazer crer que seja. Para isso precisamos aprender a colocar no devido lugar os agitadores  e fabricantes de factoides que acabam por gerar discórdias e conflitos desnecessários.

A paz é possível. Um mundo melhor também. Direitos humanos não são só para as minorias que confundem valores e praticam desordens e atos de violência contra a sociedade em qualquer parte do mundo.