terça-feira, 30 de abril de 2013

O GOLPE CONTINUO NOS DIREITOS DOS CIDADÃOS


Não sou dada a escrever textos longos, pois há quem os faça melhor. Procuro refletir um pouco do que ocorre no quotidiano, muitas vezes, infelizmente com notícias estarrecedoras como os absurdos cometidos por delinquentes protegidos pelo ECA contra cidadãos de bem. O que fazer?  Outra nota preocupante diz respeito  a crise entre os poderes onde a militância já não esconde as intenções de agir ditatorialmente. Esse estado de ânimos não pode persistir sob pena de comprometer as instituições democráticas. Também chamou a atenção a vaia dos produtores rurais à Presidenta que passeia pelo país sem se dar conta dos reais problemas da Nação. Somos um país onde é o agronegócio quem sustenta o PIB. O poder pelo poder não basta.

A insegurança dos indivíduos expostos a ação de criminosos, sob as vistas grossas de autoridades que contribuem para criar confusão e banalizar o que deve ser tratado com seriedade, precisa ser resolvida.

Redução da Maioridade? A proposta do governador de São Paulo Geraldo Alkimin para punir os menores delinquentes infratores é viável e pode ser posta em prática imediatamente.  
Entendemos que devem ser aplicadas penas de acordo com a gravidade da ocorrência como regra geral para o menor de 18 anos. E, se for reincidente não merece confiança e deverá não só cumprir nova pena, mas também ressarcir as vítimas e pagar os custos de sua estadia na cadeia; medidas mais efetivas podem surtir efeitos mais rápidos. Dizem que a punição que pesa no bolso é que mais educa.
Já está comprovado que cada dia mais cedo as crianças atingem a maturidade. Hoje um adolescente de 16 anos já pode ser emancipado, constituir família, abrir uma empresa, votar, etc., portanto deve também arcar com as conseqüências de seus atos.
No desenvolvimento físico que ocorre a cada 7 anos, aos 21 se completa o nascimento da barba nos homens... Estarão esperando que os jovens tenham barbas para aprender a honrá-las?

Perdão, compreensão e acolhimento fazem parte da nova moral que substituiu a pena ‘do Olho por olho, dente por dente’. Este assunto me remeteu a uma frase que ouvi há tempos. Meu irmão mais velho e um colega debatiam filosofia, religião, moral e assuntos afins no portão de nossa casa. Eu estava estudando na sala e, casualmente, uma frase  me chamou a atenção: - “Quando Jesus ofereceu a outra face ninguém se atreveu a bater. Não saberemos nunca qual teria sido a sua reação se seus inimigos tivessem batido...”
A questão levantada foi: – Será que é para perdoar ao infinito? Qual é o limite humano ou racional para continuar aceitando agressões? É um assunto para se meditar. O perdoar 7 vezes 77 é uma forma de estabelecer um limite. 
O sete é um número simbólico, porém finito. Como a paciência de quem só é tratada de forma desrespeitosa, agressiva, aviltante. As militâncias e defensores dos direitos do menor e do adolescente que se opõe a punições mais eficazes dos infratores, deveriam contribuir para resolver o problema adotando, por exemplo, um desses menores.  

- “A maior parte dos homens é má”. (Bias – sábio grego – 550 a.C); 
- “O incontestado é a ruína”. (Tales – idem).