Um professor de
ciências tinha o hábito de usar comparações
chocantes para explicar porque uma pessoa tinha uma cabecinha podre, suja,
com idéias tortas e pouco confiáveis. Não vou entrar em detalhes... Porém, não
podemos negar que há muitas pessoas que parece terem tido o cérebro
contaminado. Vejamos algumas posturas que merecem no mínimo um puxão de
orelhas:
- Um vício para
curar outro? – é o que está sendo proposto com a lei para descriminalizar o uso
da maconha, para ser utilizado com finalidade medicinal como substituto do crack pelos usuários de drogas. O mais preocupante é que já está sendo utilizando o
álcool e o cigarro como forma de tratamento dos viciados em drogas consideradas
mais pesadas. Bebidas alcoólicas e cigarro passariam a ser a ‘porta de
saída’... – As sinapses devem estar com defeito ou em pane. Já pensaram em
fazer uma desintoxicação à base de frutas e sucos naturais? Certamente não!
- A tão falada
batalha final do bem contra o mal deve estar em curso. Tornou-se comum entre os
governantes com vocação ditatorial apelarem para o ‘diabo’ como um auxiliar.
Estão escolhendo o seu lado de acordo com suas tendências e comandos ou
impulsos cerebrais.
- Por falar em
guerra entre o bem e o mal há pessoas vinculando os fortes tremores de terra
que vem acontecendo como resultantes da destruição de bases subterrâneas
utilizadas por seres malignos. Eles estariam com os dias contados para serem
expulsos da Terra. Geologicamente a explicação é outra. No entanto, essa
hipótese também é viável. Por que não?
- Que dizer das
incontáveis guerras ocorridas no transcurso
da história da humanidade? Todo progresso resulta nulo diante de tanta
destruição. Os berrinches continuam se digladiando e inventando cada vez mais armas
mortíferas com maior poder letal. Por onde anda o juízo e bom senso?
- A globalização
visa uma espécie de seleção dos que devem usufruir do planeta em detrimento da
vida de muitos seres humanos, incluindo os tais povos das florestas. Se houver
um cataclismo serão eles os que terão melhores condições de sobreviver. A quem
interessa tal ‘limpeza’?
Enquanto vuvuzelas
e caxirolas continuarem a fazer todo o barulho possível, mantendo os cérebros
anestesiados e sem capacidade de raciocínio, os pobres jogadores da seleção
continuarão sofrendo as agruras do jogue se puder.
PEC
X STF X Congresso. O planalto brasiliense passa por um
debate às avessas. É lá que se desenrola o insólito comportamento de falta de
bom senso por parte de quem deveria respeitar a Nação. Uma PEC estava sendo
votada às pressas no Congresso limitando direitos constitucionais. Foi sustada
pelo Judiciário atendendo um mandado de segurança. Que se saiba é o Supremo
quem detém o poder de interpretar sobre a Constitucionalidade de atos
praticados seja lá por quem for. No caso o Legislativo. Constituição é para ser
cumprida! A lucidez de seus ministros e a independência do poder de quem o exerce
é que nos garante a Democracia. O debate é normal em uma Democracia. O que não
é normal é o comportamento belicoso e provocativo de parlamentares querendo
impor a toque de caixa o que prega o Foro de São Paulo e a revolução
bolivariana golpista que age de forma truculenta na América Latina.
O Foro de São Paulo
existe e ameaça a Democracia. Hoje, 16
países são governados por forças políticas que têm assento naquela instância:
além do Brasil, há Argentina, Barbados, Belize, Bolívia, Cuba, Dominica,
Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Nicarágua, Peru, República Dominicana,
Uruguai e Venezuela. A secretaria-geral está a cargo do PT, e seu representante
é Valter Pomar, da ala esquerda do petismo e membro da Executiva Nacional do
partido - a entidade que reúne partidos de esquerda da América Latina e Caribe.
Foi criado em 1990 por Luiz Inácio Lula da Silva e Fidel Castro e se reuniu,
pela primeira vez, na capital paulista — daí o nome. Junta agremiações que disputa
eleições, como o PT; partidos que se impõem pelo terror e pela ditadura, como o
Comunista de Cuba que defende inclusive a luta armada.
Façamos de conta
que um dia tudo vai funcionar na ordem direta do bom senso e não na ordem
inversa da natureza humana não muito humana.