- ‘A violência está
na razão direta da maturidade e na razão inversa da espiritualidade’. (H.
Rohden)
Toda violência é
fruto da ignorância e egoísmo. Onde não há egoísmo não há violência. A não
violência, ou benevolência pode ser individual; porém, a violência é um
atributo da sociedade que precisa se impor para que seus estatutos de
convivência sejam respeitados. Caso contrário, essa sociedade, grupo ou Nação
deixa de existir sufocada pelos opositores.
Benevolência é
indício de força. A violência é prova de fraqueza. A violência se manifesta
tanto de forma material, com agressões físicas, ou verbal e mental com toda
forma de constrangimentos e pressões, como são as manifestações paranoicas de grupos que se dizem defensores dos direitos humanos e de minorias, mas que
na verdade estão eles, tentando se auto afirmar defendendo valores que
consideram de livre expressão pessoal.
Liberdade é uma
coisa que se conquista através do conhecimento. Violência é filha do egoísmo. A
lengalenga de uma sociedade justa, harmônica exige de cada um, comportamento
compatível com o que propõe. Quem quiser a aprovação do que faz é porque não
está seguro de que sua atitude seja compatível com a ordem estabelecida pelos
costumes e regras da sociedade em que vive.
A perigosa inversão
de valores, prática corrente nos últimos tempos, pode levar a consequências desagradáveis para todos. Os regimes ditatoriais tem como lema o da revolução permanente como forma de criar o
mundo ideal. Só se for para eles.
Ser cidadão livre é
ter o direito de se expressar de acordo com seus princípios e respeitar a livre
expressão alheia de forma civilizada. É também, trabalhar para seu sustento para
não ser um parasita social. É poder adotar a religião que desejar porque faz
parte do ser humano ter uma crença; mas, se desejar ser ateu, que assim o seja,
pois cada um é responsável por si e tem livre arbítrio. O exercício da
cidadania também passa pela política; ninguém tem o direito de querer impor aos
demais as ideologias e comportamentos que contrariem as leis, as normas de
conduta, a moral, a ética do país em que vive – mas, tem todo o direito de ir e
vir – ou seja, mudar para outro país onde se professem as ideologias pelas
quais simpatiza. Estudar, aprender, conhecer, ter senso de responsabilidade por
seus atos, respeitar para ser respeitado, colaborar com o bem coletivo sem
hipocrisia e com hombridade.
Pensar diferente não
quer dizer ser inimigo. O mal está em não saber respeitar nem ao próximo nem a
si mesmo, o que é muito grave.
A inversão de
valores praticada por alguns grupos de manifestantes radicais que tentam
dominar a sociedade, causa mal estar e caracterizam aberrações psicóticas. Falta-lhes
maturidade, conhecimento e dignidade. Esse comportamento nada tem a ver com
Liberdade de expressão nem com direitos humanos deste ou daquele indivíduo.