Desde que o mundo é
mundo, o conflito é uma constante no relacionamento dos seres vivos incluso
entre os humanos. Faz parte da luta pela vida, dizem. E, sobrevive o mais
forte, o mais inteligente, o mais esperto. Existem regras que até os animais
ditos irracionais respeitam. O mesmo não ocorre na espécie humana. A torcida
organizada está sempre pronta para aplaudir ou agredir. Tudo está orquestrado.
Querem porque querem que as pessoas se acostumem a um estado de beligerância
irracional dentro da sociedade que se quer ordeira. É tempo de mudar esses
rumos.
A figura do novo
Papa Francisco surge para quebrar por momentos esse status de conflito e
insegurança; ele, em sua simplicidade, conseguiu nos remeter a outros conceitos
de relacionamento entre as pessoas onde a dimensão do ser humano ganha horizontes mais elevados. A figura do
Ministro Joaquim Barbosa não deixa por menos. Ambos falam a linguagem da
Justiça. Um, da justiça divina, o outro, a dos homens. Para conter os
agressores dentro da sociedade há Leis e Governos.
Cabe aos cidadãos colaborar
para harmonizar a convivência e não para fomentar a insegurança. Cabe aos
indivíduos acordar da hipnose e dedicar-se ao estudo que liberta de tolas
querelas contribuindo para criar ao seu redor um mundo novo, positivo, de bem. É
dever de cada um cultivar um jardim no seu espaço - se queremos flores, plantemos flores.
Criar um mundo
melhor, sem violência, é possível na medida em que a humanidade entender que
está no planeta para evoluir através do conhecimento, e não para construir
impérios pessoais de controle de seus semelhantes.
É importante
quebrar essa rotina de violência orquestrada e divulgada massivamente prendendo
as pessoas como se nada mais estivesse acontecendo no mundo.
É voz corrente que
a história se repete. Se a história se repete é porque o passado pode ser
trazido ao nosso momento de tempo. E se ele pode ser trazido ao nosso momento
de tempo, ele pode ser revisto, pode ser modificado.
Muito se falou da
travessia para o terceiro milênio. Chegamos a ele, e tudo continua na mesma. O
ponto de passagem não era físico, material, nem dava para adquirir com dízimos.
A meta de romper barreiras, libertar-se dos condicionamentos deste mundo de
conflitos e de insegurança é uma atitude pessoal, individual, da qual resultará
um somatório positivo se assim o desejarmos de verdade.
É preciso dar um
novo colorido à vida. Traçar novos rumos. Exercer-se um influencia para
intervir e mudar tudo o que não funciona em harmonia com o que é bom, ético,
moral, justo.