Com um noticiário
de tirar o fôlego e o avanço galopante de acontecimentos pouco tranquilos, o
que nos leva a crer que a humanidade vai
entrar em colapso a qualquer momento, o melhor é mudar o foco, não sem antes
fazer um pequeno balanço do dia...
Dizem que nunca
fica mais escuro que a meia noite.
- Será? – vejamos o
desfile de notícias do Brasil maravilha a começar lá pelo extremo norte –
Roraima com o desastre previsível na reserva indígena Raposa Serra do Sol;
passa pelo Acre com os imigrantes haitianos em situação crítica; prossegue com
a tétrica situação do sertanejo nordestino com seu patrimônio transformado em
caraças; passa pelo centro oeste onde a famosa estrada de ferro Norte Sul já é
sucata sem nunca ter sido concluída, embora inaugurada pelo menos três vezes,
que me lembre; Mensalão julgado em Brasília trazendo a reboque outros escândalos
não menos fantásticos; tiroteio em favelas pacificadas do Rio de Janeiro. Além
temos os projetos que visam limitar o poder do Ministério Público; querem uma
lei para substituir o uso do crack pela maconha (sic); sem falar em comissões
dos Direitos Humanos, e o patrulhamento do que não é considerado politicamente
correto; e não nos esqueçamos dos torcedores corintianos mantidos presos na Bolívia;
e por falar em países vizinhos, novos presidentes na Venezuela e no Paraguai.
A lei. Ora a Lei! - MAGÍSTER DIXIT (CAUSA FINITA EST) – o mestre falou; ele usou a argumento da
Autoridade que deixa ao interlocutor sem resposta. A causa está encerrada. No
Brasil tem gente que não se dá por vencido...
E o QUIPROQUÓ começa - (latim ‘qui pro quo’, ou ‘isto e aquilo’,
‘uma coisa por outra’) confusão, equivoco. Quiproquó – palavra usada quando há
discussão e ninguém tem razão.
Aí os impacientes
logo lembrarão que podem mandar os impertinentes ‘plantar batatas’. - VÁ
PLANTAR BATATAS – É uma expressão de origem portuguesa; a batata era um
tubérculo não muito respeitado na culinária portuguesa e brasileira. E, por
tabela, quem cultivava batatas também tinha seu prestigio diminuído. O
folclorista português Teófilo Braga (1843-1924) explica que com a decadência
das pequenas indústrias, os profissionais qualificados quando demitidos eram
aconselhados a ir plantar batatas.
E o que fazer com
os possíveis ‘Elefantes Brancos’ – estádios - que ficarão como saldo da Copa?
- ELEFANTE BRANCO –
é uma expressão que significa uma tarefa a qual não se sabe, não se quer ou não
se pode lidar com ela. No Brasil, tem sido usada para designar empresas
estatais deficitárias. E é no que os estádios da Copa poderão se transformar
após o evento esportivo. Essa expressão teve origem do costume tailandês em que
o rei presenteava com um elefante branco os que caíam em desgraça. Como animal
sagrado ele não poderia trabalhar; como presente do rei não poderia ser morto,
doado ou recusado. Portanto, cuidar de tal animal, presente do rei, era uma
tarefa desagradável que não podia ser evitada.
Para finalizar -
QUEM TEM BOCA, VAI A ROMA – Provérbio que significa que quando uma pessoa
deseja realmente uma informação, basta empenhar-se para obtê-la.
Como podemos ver, o
dicionário pode ajudar a arejar idéias e
repor energias mentais enquanto a vida continua...