sábado, 13 de abril de 2013

MAIORIDADE PENAL PARA MENORES - OU UMA PUNIÇÃO DUPLA. EXPLICO:

- A nova orientação pedagógica dos anos 90, adotou a filosofia da inclusão social através da escola para todos, ou todas as crianças e jovens frequentando a escola. Nota dez! 
- Em contrapartida, entendeu que os temas de leitura paradidática deveriam ser sobre a realidade dos alunos em seu contexto social. A leitura recreativa, formativa e informativa que vinha vigorando nas escolas foi considerada com validade vencida, e substituída por temas atuais. Ao ler um desses novos textos considerado  politicamente correto, destinado a adolescentes de 13/14 anos, constatamos que o que passava a ser oferecido aos alunos era incompatível com a maturidade dos jovens leitores. O texto continha personagens, também adolescentes, vivendo na marginalidade, praticando atos de violência, roubos e  prostituição, sexo livre e usando drogas (baseado).  A linguagem era vulgar com palavrões... Família, valores morais  não faziam parte do contexto. Uma verdadeira agressão à sensibilidade  dos alunos. Nota Zero! 
Hoje o número de menores infratores apoiados pelo ECA - estatuto da criança e do adolescente - é alarmante. Reduzir a maioridade e punir, punir, punir... ou reverter a situação revalorizando o papel da família na educação dos filhos restabelecendo seus valores e princípios cristãos, e diminuindo a influencia do Estado que tudo quer controlar, é a alternativa mais racional. 
Há pais que tem preferido educar os filhos em casa, no que vem sendo contestados; a nosso ver, diante desse desrespeito às crianças e adolescentes com a imposição de leituras que só oferecem mais do mesmo só pode resultar nessa violência crescente. 
O exemplo que vem de cima ajuda a reforçar a inversão de valores que vem dominando a politica no país. O vale tudo não pode continuar.
A família é a base da sociedade. A religião através das igrejas, dita as normas morais e reforça os valores que fazem do ser humano algo mais do que um bípede implume; cabe ao Estado regular as relações de boa convivência entre os membros da sociedade. Nada mais.
O abismo em que se mergulhou, só pode ser vencido com medidas conjuntas. Nem todas as crianças e adolescentes expostos a esse assédio, não só em leituras, como também através de  jogos, filmes, etc. tem uma retaguarda familiar e religiosa sólida para conseguir passar ilesos a essa influencia negativa e perniciosa a que está exposto. Não falo de impor uma censura. Falo em bom senso dos responsáveis em geral pela formação de nossas crianças e adolescentes.
A escola deve oferecer oportunidades de crescimento pessoal, abrir horizontes novos, respeitar o tempo de cada um para que possa elaborar no seu imaginário a informação que lhe deve chegar de forma respeitosa.
Maioridade ou minoridade? - quem entendeu que se poderia oferecer leituras incompatíveis com a maturidade dos leitores em idade escolar, deveria também ter previsto que haveria uma modificação comportamental e reforço nos comportamentos anti sociais especialmente entre crianças com tendencias agressivas. Cumpre corrigir, disciplinar, revalidar conceitos de moralidade, civilidade e respeito.