domingo, 4 de março de 2012

CRENDICES E PRÁTICAS SIMBÓLICAS DE PROTEÇÃO

Entre as crendices e práticas simbólicas de proteção, os animais domésticos hoje são utilizados como uma forma de companhia, de proteção e até para terapia.

Entre os povos civilizados não se encontram mais o culto aos animais, como antigamente. No entanto, o homem ainda tem em seu simbolismo uma grande ligação com um sem número de animais. Perdura  a crença de que certos animais domésticos funcionam como pára-raios das forças do mal. Assim, o dono fica protegido pela presença deles. O gato e o cão figuram entre esses animais.

Já coelho (pé-de-coelho), o chocalho da cascavel, o dente de onça, a pele de tamanduá, os porquinhos da Índia, peixinhos coloridos de aquário, etc., figuram conforme crenças culturais. 

Outros apelam para determinadas plantas decorativas para atrair sorte ou afastar mau olhado. O sal é tido como um limpador de ambientes. Velas e incensos são utilizados por muitos em rituais tanto para o bem como para o mal.

Ouvi muitas vezes que é preciso saber lidar com o dinheiro, pois ele não aceita desaforo... daí várias práticas para atraí-lo, conservá-lo e multiplicá-lo.

Mudar a posição dos móveis na casa para que as energias possam fluir livremente – 'feng shui', por exemplo, é uma prática milenar; usar determinadas cores nas vestimentas, ou usar a roupa do avesso também costuma mudar o 'astral'.

Muitas pessoas se queixam de falta de sorte, porém não estão dispostas ou simplesmente não conseguem mudar seu comportamento para mudar a sorte.

Os antigos diziam que há um Santo (ou Anjo) que fica repetindo: - "Mais, mais, mais..."; de vez em quando ele dorme e aí as coisas mudam. Quando ele acorda recomeça a repetir: - "Mais, mais, mais..." Assim, se ao acordar o que era mau mudou para o bem, enquanto ele continuar acordado repetindo 'mais, mais, mais..' a sorte ficará favorável. Caso contrário tudo continuará na mesma até nova oportunidade de mudança quando ele dormir novamente.

 

A EVOCAÇÃO E A IRRADIAÇÃO DE FORÇAS POSITIVAS

É licito evocar forças espirituais para ajudar positivamente nossas vidas e dos nossos semelhantes. Nesse caso diz-se que é magia branca.

A atividade oculta com finalidade de obter vantagens pessoais chama-se magia negra. Embora a vitória possa ser conseguida, ela será efêmera e o resultado negativo que restar será o preço dessa prática.

O leitor certamente já foi levado a experimentar um grande número de opções de autoconhecimento e auto-realização, caminhos a ser percorridos para abrir horizontes, esclarecer dúvidas e despertar para novas realidades.

Nossos cérebros são verdadeiras estações rádios-emissoras de pensamentos, sentimentos, emoções, etc. O emprego dessas ondas deverá ser dignamente calculado e empregado; não devemos desperdiçá-lo a esmo.

As perguntas que o leitor deve fazer a si em sua busca devem ser:

 - Sou capaz de usar os novos conhecimentos de maneira impessoal?

- Sou capaz de renunciar a meus apegos e falsos valores?

– Sou capaz de através dessas práticas melhorar meu "EU" libertando-me dos VÉUS que impedem "ver" as outras realidades?

- Como usaria o que aprendi, para ajudar a humanidade?

Superstição ou não, o ser humano sempre estará propenso a crer que pode agir para mudar uma condição que momentaneamente lhe é desfavorável. Ao evocar as energias positivas que julgar convenientes, no entanto deverá levar em consideração as intenções de sua evocação e se as forças que está a manipular com sua energia mental serão benéficas ou se podem resultar naquela magia marrom.

Em busca do caminho, lembremos as palavras de Lucas - "Não vejo na palavra 'caminho' uma designação perfeita que traduza nosso esforço'... 'Há viandantes e estradas de todos os matizes. O mal tem, igualmente os seus 'caminhos'.