O que o
medicamento não cura, o Jejum Cura!
JEJUM é a abstinência
total ou parcial de alimentos em determinados dias. Pode ser com a finalidade
de uma penitência religiosa ou como forma de tratamento para permitir que o
organismo se recupere de alguma doença, enfoque deste texto “O Valor do Jejum”.
E, nada tem a ver com ‘greve de fome’.
“Tu tens duas mãos e uma
boca – ou seja, dois órgãos para trabalhar e um só para comer” (Ruckers).
‘Comer com os olhos’ de tudo gulosamente mata mais do que a fome ou qualquer
guerra. Jejum não mata, nem encurta a vida, nem rouba forças. Muito pelo
contrário, ele cura, prolonga e fortalece o organismo.
O jejum não consiste em
apenas omitir uma ou duas refeições, ou a redução da quantidade ingerida numa
refeição. Jejuar é não comer nada, mas beber água pura ou sucos coados durante
certo número de dias, de acordo com o problema a ser tratado, com a devida
orientação de profissional especializado. O jejum é o melhor processo de
desintoxicação.
Os períodos de jejum podem
ser de um dia (24 horas), dois dias ou mais. Nesse período as toxinas são
eliminadas, o tubo digestivo descansa e o sistema vascular não é
sobrecarregado. É importante a hidratação. Pode ser feita com uma limonada
morna adoçada com mel, ou sucos de frutas e de verduras trituradas e coadas. É
a chamada cura de desintoxicação que faz milagres.
Dependendo do grau de
intoxicação alimentar, nos primeiros dias de jejum, as pessoas podem sentir
tonturas, dor de cabeça, perturbações cardiovasculares leves, etc. É o
organismo reagindo tentando se livrar dos excessos alimentares. Por isso é
importante a limpeza intestinal diária e o repouso prolongado durante os dias
em que se jejuar.
A saída do jejum também deve ser metódica para
evitar choques. O mais importante é seguir as recomendações de um especialista.
Em caso de anemia, desnutrição, gestação e amamentação, é recomendado adotar
uma dieta adequada a cada caso, pois não se deve jejuar.
Segundo estudos realizados
por F. Hoelzel a relação entre apetite e obesidade estaria em que a água retida
no tecido adiposo funciona como uma reserva geral dos fluidos do corpo; assim,
quanto maior a hidratação, maior será o apetite.
Outra observação é de que
ocorre um rejuvenescimento após um jejum, pois a pessoa atinge maior eficiência
física e mental. Já, a alimentação excessiva torna-se um grave problema, pois
prejudica o desempenho físico e mental, além de encurtar o tempo de vida.
Sempre é tempo para mudar de hábitos e melhorar as condições gerais de saúde.
Um Jejum bem orientado pode ser um desses novos hábitos saudáveis.
Síntese: - O corpo possui um mecanismo de defesa que dispensa
medicamentos; - Uma alimentação errada ou em exagero provoca doenças e
prejudica o sistema imunológico; - Se o
organismo estiver sempre ocupado, processando alimentos, não terá oportunidade
de auto-equilibrar-se; - O jejum provoca um ganho em estabilidade física
espiritual; - A Medicina tradicional sempre considerou o Jejum uma excelente
forma de livrar o organismo das toxinas e um meio de adquirir o equilíbrio do
organismo pela eliminação dos excessos do organismo.
Observação: O autor do livro ‘Jejum Curativo > Ar, Água, Luz, Sucos e
Frutas’ (Mário Sanchez) elaborou um estudo com bases científicas, lançado em
1ª. Ed. em 1980 e ele próprio segue os ensinamentos. Segundo ele, nossos
alimentos fornecem apenas 20% de nossas necessidades diárias. O restante é
processado pelo organismo, por meio de recombinação de moléculas. Isso
significa que nosso organismo fabrica a maior parte de nossa sustentação. E o
mesmo acontece com a água, num processo semelhante à fotossíntese das plantas.
No livro ‘O Jejum Curativo’ o autor ensina o passo a passo ao jejuador
iniciante e os cuidados necessários a seguir. Foi por meio dos estudos em
Genética que desenvolveu suas propostas acerca do mecanismo do jejum e da
alimentação frugal (à base de frutas).